O SETCESP e as demais entidades representativas das empresas de transporte de cargas no Brasil, que não apoiaram a greve, consideram a Lei 12.619 um grande avanço para o setor, pois permitirá uma maior regulação da atividade dos motoristas profissionais, com o importante tempo de descanso.
A Lei, que foi debatida por mais de quatro anos pelo governo e pelo setor, é válida, mas traz alguns problemas e efeitos colaterais, como a falta de locais adequados para que os motoristas possam parar e descansar, com segurança e boa estrutura.
Este e outros aspectos, como o sistema de pagamento de fretes aos autônomos e as regras para o registro RNTRC serão debatidos, a partir de 8 de agosto, em um fórum que será realizado em Brasília com a participação do governo e das entidades que representam os trabalhadores, os autônomos e as empresas do transporte de todo o Brasil.
“Este debate será crucial para aparar as arestas que existem nas novas regras para os motoristas profissionais e para as relações com os caminhoneiros autônomos. A participação das entidades representativas do transporte rodoviário de cargas é muito importante e somente por meio deste diálogo será possível resolver os pontos mais críticos, como a falta de locais para descanso aos caminhoneiros”, comenta o presidente do SETCESP, Francisco Pelucio.
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