Governo põe região de Marília na fase vermelha e outras 10 na laranja do Plano SP
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Grande São Paulo e outras cinco áreas continuam na etapa amarela

O Governador João Doria confirmou na sexta-feira (15) que a região de Marília vai para a fase vermelha do Plano São Paulo (saopaulo.sp.gov.br/planosp/), com suspensão de atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais a partir desta segunda (18).

O aumento de casos, internações e mortes por COVID-19 deixa outras dez regiões na fase laranja, a segunda mais restritiva na estratégia de contenção da pandemia. A Grande São Paulo e outras cinco áreas continuam na etapa amarela. Uma nova reclassificação está prevista para o próximo dia 22.

“É uma medida preventiva e extremamente necessária neste momento para proteger vidas dos brasileiros em São Paulo. Há uma indicação clara que a pandemia acentuou essa segunda onda em nosso país. Nós temos que tomar medidas de cautela e prevenção para proteger vidas. É muito importante que a população tenha consciência disto. A situação vem se agravando a cada semana”, disse Doria.

A antecipação foi anunciada pelo próprio Governador na última quarta (13), atendendo a recomendação de médicos e cientistas do Centro de Contingência do coronavírus. Em princípio, o remanejamento ocorreria no dia 5 de fevereiro, mas o Governo do Estado pode determinar mudanças a qualquer tempo em caso de alerta nos índices de contágio.

Com a regressão para a fase vermelha, 62 municípios do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Marília só podem permitir o funcionamento de atividades essenciais como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.

As regiões de Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté, que estavam na fase amarela, regridem para a etapa laranja, que também continuará em vigor nas áreas de Presidente Prudente Registro e Sorocaba. Agora, na etapa amarela, estão Grande São Paulo e as regiões de Araraquara, Baixada Santista, Barretos, Campinas e São João da Boa Vista.

Com a revisão de critérios anunciada no último dia 7, a comercialização de bebidas alcoólicas no comércio varejista só pode ocorrer entre 6h e 20h nas fases vermelha, amarela e laranja. Somente a partir da fase verde, a mais branda, é que a venda de bebidas poderá ser feita sem qualquer tipo de restrição.

Na fase laranja, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade e encerramento às 20h. O consumo local em bares está totalmente proibido.

A fase amarela permite 40% de ocupação para atividades não essenciais, com expediente de até dez horas diárias para restaurantes e 12 horas para as demais. O atendimento presencial deve ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, as portas devem fechar ao público mais cedo, às 20h. Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.

O Centro de Contingência também recomendou que todos os 645 municípios paulistas endureçam regras para reuniões de trabalho em locais fechados, como limite máximo de 25 pessoas e distanciamento mínimo de 1,5 metro. Eventos sociais e familiares também devem ser evitados devido ao recrudescimento da pandemia. O uso de máscaras em todos locais de acesso público é obrigatório.

Todos os protocolos sanitários e de segurança para cada atividade estão disponíveis no site do Plano SP e devem ser seguidos rigorosamente para conter a pandemia. Prefeituras que se recusarem a seguir as normas estabelecidas pelo Governo do Estado ficam sujeitas a sanções judiciais.

43 cidades em alerta

O Governo do Estado também colocou em alerta 43 cidades que, independentemente da classificação de suas regiões, estão com ocupação hospitalar de pacientes graves com coronavírus acima de 80%. A recomendação é que as Prefeituras determinem a restrição total de atividades não essenciais para aliviar a pressão sobre hospitais públicos e particulares.

Os municípios em situação de alerta são Américo Brasiliense, Amparo, Apiaí, Areias, Artur Nogueira, Avaré, Bauru, Birigui, Caçapava, Carapicuíba, Cruzeiro, Embu das Artes, Fernandópolis, Ferraz de Vasconcelos, Franca, Franco da Rocha, Ilha Solteira, Itapecerica da Serra, Itapetininga, Itaquaquecetuba, Itatiba, Jacareí, Mairiporã, Marília, Matão, Mogi das Cruzes, Novo Horizonte, Ourinhos, Paulínia, Pederneiras, Porto Feliz, Presidente Prudente, Promissão, Santa Cruz do Rio Pardo, São Manuel, Serrana, Socorro, Sorocaba, Tatuí, Taubaté, Tupã, Valinhos e Votuporanga.

O resumo com as informações sobre a reclassificação do Plano São Paulo e os indicadores epidemiológicos e de capacidade hospitalar de cada região estão disponíveis no link http://bit.ly/3bQ4Ps6.


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