Governança de mãos dadas com a Sustentabilidade
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Critério para investimentos ou melhores práticas? Descubra o que é o ESG

A sigla que tem ganhado cada vez mais notoriedade no meio empresarial “ESG”, não é recente, e vem sendo discutida há mais de 20 anos, entre executivos, empresários, especialistas e organizações não governamentais.

O ESG resume três cuidados que as empresas de hoje precisam estar atentas: Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança). Ela surgiu pela primeira vez, em um relatório de 2005 intitulado “Who Cares Wins” (em tradução livre –  Ganha Quem se Importa), resultado de uma iniciativa liderada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Daí em diante, passou a ser usada para ativos de investimentos com critérios de sustentabilidade. Em vez de analisar apenas índices financeiros, por exemplo, gestores também observam fatores ambientais, sociais e de governança de uma companhia.

“Imagine um executivo responsável pela gestão de US$8,7 trilhões em ativos. Você levaria o que ele diz em consideração?”, questionou Rafael Tello, que é economista e consultor em Sustentabilidade Corporativa.

O especialista foi um dos participantes da reunião da Diretoria de Sustentabilidade do SETCESP, realizada em 30 de abril, e explicou como uma pessoa que detém essa quantidade de ativos pode influenciar na prática o mundo dos negócios.

“Larry Fink, CEO da Black Rock, desde a crise 2008, vem escrevendo cartas anuais falando sobre o mercado e a inclusão de temas socioambientais, reforçando junto às companhias, a necessidade de considerar questões de sustentabilidade; afirmando que as empresas que fizerem isso, terão mais lucratividade a longo prazo”, detalhou Tello.

Durante sua apresentação, ele explicou que as métricas ambientais, por exemplo, estão ajudando o investidor a entender o relacionamento da empresa com o mundo e a sua dependência de recursos naturais.  As sociais compreendem suas preocupações em relação aos direitos humanos. Assim como, a boa governança aponta instituições mais confiáveis.

“As empresas que serão competitivas no futuro, são aquelas capazes de gerar valor a todos os seus stakeholders, isso foi a conclusão central de Fórum Econômico Mundial”, disse ele, lembrando que, gradativamente os gestores de investimento e financiadores estão se voltando para esse tema e se movimentando a caminho do ESG.

O motivo de tamanha movimentação é simples: sobrevivência; o que obviamente se traduz na perenidade dos negócios. Empresas com ações listadas na bolsa de valores sofrem cobranças por parte de acionistas e investidores, por práticas que garantam a transparência e a continuidade.

Thiago Budni, diretor de Sustentabilidade do SETCESP, aponta que essa rota vem sendo seguida pelas empresas do TRC. “A sustentabilidade vem crescendo dentro das empresas de transporte rodoviário de cargas, e esperamos por um crescente engajamento”. Ele destacou que o Prêmio de Sustentabilidade tem incentivado as empresas neste sentido.

“Nossas categorias de premiação têm como base alguns dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU, e estão integradas também com os três pilares do ESG. São ações socioambientais e de governança que, ao mesmo tempo, geram valor para as empresas”, lembra Budni.

O Prêmio de Sustentabilidade do SETCESP compreende as categorias: Responsabilidade Social, Responsabilidade Ambiental, Responsabilidade da Segurança Viária ou do Trabalho e Gestão Econômica.

Caso a sua empresa desenvolva algum projeto que se enquadre em uma destas quatro esferas, não perca a oportunidade de inscrevê-la na maior premiação, que reconhece as boas práticas de sustentabilidade realizadas pelas empresas do transporte rodoviário de cargas.

Clique e inscreva-se.


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