Um novo estudo indica que a frota brasileira em circulação tem 65,8 milhões de veículos na soma de carros, motos, comerciais leves, caminhões e ônibus. O levantamento foi feito Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) em parceria com a Empresômetro Tecnologias.
O levantamento mostra que a frota nacional aumentou pouco nos últimos três anos como consequência da crise econômica. Em 2017 foram acrescentados menos de 900 mil veículos, levando a um aumento de apenas 1,4% sobre 2016. No caso das motos houve redução de 15,3 milhões para 15,1 milhões na frota brasileira (-1,3%).
Do total em circulação, 41,2 milhões são automóveis (62,65%), 7 milhões são comerciais leves (10,67%), 2 milhões são caminhões (3,09%), 376,5 mil são ônibus (0,57%) e 15,1 milhões são motocicletas (23,01%).
O estudo cruzou dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e considerou como veículos efetivamente em circulação aqueles sem débitos de mais de dois anos seguidos na documentação (IPVA e DPVAT).
A maior frota é a do Estado de São Paulo, com 18,9 milhões de unidades, 28,8% do total. A segunda é de Minas Gerais, com 8 milhões de veículos, 12,3%. No recorte por automóveis, São Paulo concentra 32,3% da frota brasileira. E reúne 21,8% das motos em circulação.
O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) publica anualmente um estudo bastante detalhado sobre a frota circulante, com subdivisões por combustível, faixas etárias e idade média dos veículos.
Estima-se que os números da entidade com a atualização de 2017 tragam 56,6 milhões de veículos, ou 10,2 milhões a menos do que revela o novo levantamento IBPT/Empresômetro. A atualização da frota circulante pelo Sindipeças deve chegar em cerca de um mês.
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