O sistema “Free Flow” vai começar a operar em seis cidades do estado de São Paulo a partir de novembro deste ano. Os municípios são: Arujá, Mogi das Cruzes, Bertioga, Santos, Miracatu e Itariri,. O projeto também visa implantar os pórticos, daqui dois anos, em Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande.
O plano do governo de São Paulo, que quer consolidar um novo macroanel logístico no litoral paulista, contempla a modernização das rodovias Padre Manoel da Nóbrega (SP 055), Professor Alfredo Rolim de Moura (SP 088) e Dom Paulo Rolim Loureiro (SP 098), além da integração com a Rodovia Dom Pedro I (SP 065) e com a futura duplicação do trecho Bertioga–Santos.
A ideia do projeto é criar rotas alternativas ao sistema Anchieta-Imigrantes, facilitar o acesso ao Porto de Santos e contribuir para a formação de um anel logístico em torno da região metropolitana de São Paulo. O investimento é de R$ 4,3 bilhões.
O secretário de Parcerias e Investimentos, Rafael Benini, acredita que as medidas vão ajudar a desafogar o sistema Anchieta-Imigrantes. “A concessão do litoral paulista, junto com a concessão da Rota Sorocabana, permite formar um macroanel logístico no estado de São Paulo […] Isso melhora a logística do estado como um todo”, disse.
Cobrança do Free Flow
A cobrança será feita pelo modelo de pórticos eletrônicos e terá início de forma gradual, a partir de novembro de 2025, exclusivamente nos trechos cujas obras prioritárias estiverem concluídas.
A tarifa será proporcional à distância percorrida. Quem realizar deslocamentos curtos, dentro do município, poderá utilizar as marginais gratuitas. Haverá desconto automático de 5% a 20% para quem optar por sistemas de pagamento automático, além de isenção para motociclistas e descontos progressivos para usuários frequentes.
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