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Saiba quais são as tendências do mercado de transporte de carga pós-coronavírus – SETCESP
Saiba quais são as tendências do mercado de transporte de carga pós-coronavírus
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Investimento em robótica, machine learning e adaptação ao modelo omnichannel são algumas das exigências do mercado apontadas por Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier

As operadoras de logística e transporte estão sendo fundamentais em todo o mundo durante o período da pandemia de COVID-19. Isso porque, a única opção das empresas de forma geral foi investir na venda online, o que naturalmente sobrecarregou o setor logístico. Esse cenário fez com que o setor evoluísse muito mais rápido e uma série de tendências, até então colocadas como para um futuro distante, já estão se tornando realidade.  Na Europa, onde os países já saíram do isolamento, investimento em tecnologia para automatização de processos e redução de custo é o novo mantra do setor.

De acordo com Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier, o Brasil, de maneira geral, o Brasil segue na mesma tomada, mas é fundamental que o segmento siga investindo.  “É importante que as empresas do setor sigam investindo em tecnologia. Nosso sistema é bom, com operadoras muito modernas, que oferecem um serviço ágil e com alta assertividade, mas é necessário ficar de olho nas tendências para que essa realidade não mude”, afirma.

Neste contexto, o executivo listou as cinco principais tendências dos países que saíram da quarentena para o mercado logístico. Confira:

O cliente é omnichannel e é preciso atendê-lo

As empresas estão integrando as estratégias das vendas do e-commerce com as lojas físicas e, mais recentemente, habilitando as vendas do e-commerce para sair direto da loja para a casa dos clientes. Ou seja, não existe mais canais de venda separados. O cliente enxerga tudo como uma coisa só.  Omnichannel significa que toda a experiência online e off-line sejam iguais, incluindo preços, promoções e serviços. O transporte é parte crítica nesse processo, por isso as transportadoras têm um papel fundamental na modernização do varejo brasileiro.

“Esse assunto é prioridade aqui na Flash. Estamos conectando a malha de franquias com outra empresa do grupo, a Moove+. Toda a parte fiscal e processos que requerem certificação Anvisa estão sendo unificados. Além disso, a empresa criou uma startup chamada Levoo, para realizar o crowd shipping, o que significa entrega personalizada do frete. Todo esse processo tem o objetivo de atender o cliente final das empresas de forma customizada e com o mesmo nível de excelência em diversos canais”, explica o CEO da Flash.

Robótica

Na Europa, robôs são usados para funções específicas nas empresas de transporte. A utilização dessa tecnologia pode ajudar no mapeamento e autonomia de processos, além disso, utilizar máquinas com inteligência artificial gera maior eficiência, redução de falhas, velocidade e otimização dos processos. A roteirização, que na maioria das empresas é um processo 100% manual, precisa ser melhorado.

Esta é uma área que a Flash Courier se destacou nos últimos meses, com investimento em peso de novas tecnologias. Em 2019, a empresa adquiriu 220 robôs e uma esteira cross belt (sistema versátil, capaz de manusear com precisão e velocidade volumes variados). “Para se ter uma ideia da capacidade das novas tecnologias, atualmente, em apenas um determinado galpão onde trabalham 35 pessoas, a capacidade de roteirização é seis mil pacotes por hora, em média. Com os robôs e a esteira, esse número chega a 17 mil pacotes por hora”, explica Guilherme.

Transporte conectado

Grande parte das tendências para o setor está ligada à tecnologia. A aplicação de Machine Learning e de Big Data vem para aumentar as chances de crescimento das empresas. Espera-se que a tecnologia conecte todo o processo logístico e de transporte. A tendência é que o motorista tenha sua rotina simplificada através da tecnologia, com acesso à informação em tempo real e inteligência artificial que o ajude a otimizar suas rotas, segurança e sua eficácia na direção.

A Flash Courier, por exemplo, trabalha com um Big Data próprio e desenvolveu um WMS (sistema de gerenciamento de armazém) e de rotas para otimizar os trajetos , alocação de veículos (o sistema informa com antecedência sobre a frota necessária para os próximos três dias) e análise preditiva de endereços.

Tomada de decisão baseada em dados

Em 2019, um estudo do Fórum Econômico Mundial apontou que as ferramentas de Analytics colocarão os dados no centro dos processos de logística. O que isso significa: alocação de recursos e investimentos mais eficazes. O Big Data será o responsável por decifrar e organizar o volume de dados produzidos e gerar insights para a otimização dos processos e aprimoramento das tomadas e decisões. Essa será uma tendência não apenas para após a quarentena, mas para os próximos anos.

“Aqui, nossa empresa mensura os dados que possui por meio do Microsoft BI e sistemas desenvolvidos pela equipe. Dessa forma, a empresa utiliza as ferramentas para mensuração de dados e pode verificar se há necessidade de mudanças nas operações. Com essas informações, mensalmente a operadora apresenta painéis de resultados para todos os clientes, para mostrar o que foi efetivo o que há para ser melhorado nas operações de forma pontual e transparente.

Qualificação constante do motorista e do entregador

Esses profissionais são a linha de frente do setor logístico e, muitas vezes, são a “cara” da empresa para o consumidor final. Por isso, esses profissionais precisam ser extremamente qualificados. Para garantir o nível de excelência de seu desempenho, é preciso prepará-los tanto tecnicamente, como emocionalmente.

“Aqui na Flash sempre realizamos esses trabalhos. Do ponto de vista técnico, é importante que eles sejam sempre atualizados e treinados com relação às novas tecnologias. Além disso, é imprescindível um trabalho de reciclagem periódica acerca das boas práticas no trânsito, mantendo o time sempre  comprometido com a preservação da vida. Destaca-se ainda abordagens focadas na conduta e apresentação pessoal. Com relação à perspectiva emocional, é fundamental que esses profissionais sejam ouvidos e entendidos para que sejam preparados para lidar com situações de pressão imprevistas”, finaliza Guilherme.

Sobre a Flash Courier

Presente no mercado há mais de 25 anos, a Flash Courier é referência em logística no Brasil. Sediada em São Bernardo, no ABC Paulista, em um espaço de mais de 20.000 m², a empresa conta com 600 colaboradores diretos e 1,2 mil indiretos que atuam em parceiras. Líder no setor bancário, sua carteira de clientes é composta por agências financeiras, bancos, empresas de ingresso, gestoras de benefícios como vale alimentação, refeição e transporte, planos de saúde, entre outros segmentos. Para se ter uma ideia da proporção da operação, sua malha de distribuição realiza cerca de 4 milhões de entregas por mês.

Nos últimos anos, a Flash Courier investiu pesado em tecnologia e inovação – como robótica, mobile, bigdata, automação e sharing economy – e no processo de adaptação às novas exigências do governo, em especial as obrigações de CT-e, MDF-e e SPED, que de maneira geral, têm o objetivo de garantir a transparência e a segurança durante o transporte. Além disso, a empresa está licenciada para operar no mercado de logística e distribuição de produtos certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, segmento que deve impulsionar ainda mais o crescimento da empresa. Mais informações: http://flashcourier.com.br/


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