‘Fidelização surge com a confiança’
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O Grupo Toriba está há mais de 50 anos no mercado atuando com diversas montadoras. A parceria com a Renault começou faz cinco anos, mesma data em que Daniel Thomaz assumiu como gerente de vendas diretas da ‘Renault Toriba’. Ele falou sobre o sucesso que tem sido a união dessas duas marcas

Há quanto tempo o Grupo Toriba Renault está no mercado?

O Grupo Toriba está há mais de 50 anos no mercado, e trabalha com várias marcas de diferentes montadoras. Junto com a Renault, o Grupo já está com cinco anos.

Em qual modelo de gestão vocês apostam para se diferenciar em um mercado tão competitivo?

No grupo Toriba nós conseguimos um destaque muito grande com a Renault, porque temos um trabalho focado nos clientes corporativos. Nós somos certificados pela montadora como Renault Pro+, que é um selo que atesta que a concessionária tem a capacidade e estrutura para atender grandes empresas e frotistas. Dentro do mercado de Renault de venda direta nos tornamos a concessionária número 1 em venda de veículos utilitários. Nosso diferencial é a expertise na venda do Renault Master, que é o nosso produto carro chefe.

O que podemos esperar para este ano das vendas de utilitários?

A expectativa está enorme. Durante os anos da pandemia o nosso produto foi bastante procurado para atender a demanda por ambulâncias. Dentro deste cenário, mantivemos a Master como líder de mercado. Só que sabemos que nesse período muitos investimentos ficaram represados. As prioridades na pandemia foram alteradas, e esperamos que as empresas que se mantiveram conservadoras em seus investimentos, possam agora, considerar novas aquisições.

Alguns indicadores econômicos apontam que a economia está se recuperando. Outros dizem o contrário. Em termos de mercado, na sua opinião o que seria preciso para vender mais?

Acredito que o próprio governo tem como dar uma injetada de ânimo para melhorar o cenário, e a fórmula para isso nem é tão complexa, basta deixam claro qual será seu planejamento fiscal e tributário. Porque o empresário precisa ter segurança na política econômica para fazer uma aplicação e investir no seu negócio.

Quanto ao que está no nosso alcance, isso nós estamos fazendo. Temos uma equipe treinada e motivada, e trabalhamos com uma montadora que nos dá o respaldo para vender. Estamos dando visibilidade a marca em exposições, feiras e eventos. No segmento hospitalar, nós já dominamos o mercado de UTIs móveis e de ambulâncias.

Quais aspectos considera importante para a fidelização do cliente?

A primeira coisa que faz o cliente se apegar a uma marca é quando ele confia nela, e confiança se constrói com o tempo. A Renault comemora, neste ano, 25 anos de instalação da sua primeira fábrica em São José do Pinhais/PR. Ela já consolidou como uma montadora nacional. Outro fator é, que quanto mais carros da sua marca seu potencial consumidor vê nas ruas, mais ele perceberá que seu produto é bom, e há 9 anos somos líder no segmento de furgões.

Fora isso, temos o melhor valor de revenda e uma manutenção com o preço justo. Esses pontos trazem uma confiabilidade maior para o cliente. Brasileiro é apaixonado por carro, e não é só o de passeio, o utilitário também é o xodozinho de muitos clientes, porque ele sabe que representa o seu ganha pão. Então, precisa ter um veículo que não quebre e que tenha uma manutenção rápida. Fidelização surge com a confiança de que ele vai pôr o veículo para rodar, e certamente, a mercadoria dele vai chegar no cliente no devido prazo.

Como foi o lançamento do modelo elétrico da Renault no ano passado?

Foi um case de muito sucesso. No Kwid tivemos um número estrondoso de vendas pela internet. No primeiro lote, tivemos mais 750 unidades vendidas e já estamos atendendo o segundo lote desse modelo.

Dá para o Brasil ter uma substituição total dos motores a combustão pela propulsão elétrica no futuro?

Caminhamos para no futuro termos a menor dependência possível ao motor à combustão. Existe uma agenda ESG estabelecida, e pensando nisso a Renault lançou primeiro o Zoe, depois o Kwid e na linha de utilitários a Kangoo Cargo. Temos outros projetos para a linha Megane E-Tech, e uma coisa é certa, nossos veículos apontam para o futuro. Sendo assim, posso dizer que o motor a combustão está com os dias contados.

Qual o feedback que vocês estão recebendo dos clientes sobre os elétricos? A Renault tem a intenção de levar os elétricos para a linha de utilitário?

Todos os feedbacks que tivemos foram muito positivos. Em questão de autonomia, que era um ponto de maior atenção, fomos considerados excelentes. Isso porque, a forma de recarregar a bateria é muito simples, é só plugar na tomada como qualquer outro eletrônico. Os clientes estão realmente satisfeitos com a economia e o ganho em sustentabilidade. Afinal, como já disse, esse é o futuro.

Atualmente, como a Renault está vendo o mercado de reposição de autopeças no Brasil?

O problema de reposição de peças, que ocorreu no início da pandemia e que foi acentuado pela Guerra da Rússia e Ucrânia, já passou e, a situação está completamente normalizada. As montadoras, no geral, sofreram pela falta de certos componentes eletrônicos, o que até causou uma fila de espera para aquisição de certos modelos de veículos, mas isso hoje, não existe mais. A Renault está a todo vapor na produção dos veículos e otimista com o mercado.

Como executivo, qual é o seu sonho?

Consolidar todo o trabalho que está sendo feito. Nosso diretor, o Junior Campos, é peça fundamental em tudo que foi construído. Foi ele que teve a ideia de nos especializarmos na venda de veículos utilitários, e eu tenho ele como referência profissional. No Grupo Toriba, junto com minha equipe, desejo crescer e alcançar o reconhecimento por ser um gestor que entrega resultados e qualidade.


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