Empresas de logística têm até o dia 10/05 para aderir ao Registro Público de Emissões de gases de efeito estufa
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20 de Abril de 2016 – 05h03 horas / CargoNews

A publicação de inventários na maior base pública de emissões da América do Sul indica sincronia com as novas demandas internacionais para o comércio global. Além disso, prepara o setor para atender às metas e às regulações do Brasil para redução das emissões, assinada pelo Acordo de Paris na COP-21.

 

O Registro Público de Emissões (RPE) de gases de efeito estufa (GEE) está recebendo, até 10 de maio, inscrições de empresas de logística interessadas em publicar seus inventários de emissões – agregando transparência a seus negócios – e, ao mesmo tempo, atender às regulações brasileiras de redução de GEE para áreas estratégicas da economia nacional, como já indica o chamado Plano Indústria. Os GEE colaboram para as mudanças climáticas em curso, e sua redução gradual e contínua no âmbito mundial será mandatória, como ficou evidente no Acordo de Paris assinado por 195 países durante a conferência do clima da ONU (COP-21) em 2015.

 

O Acordo de Paris deve impactar substancialmente a dinâmica do comércio internacional, e produtos e serviços com baixo impacto em emissões de GEE ganharão competitividade global. Para o setor logístico, a economia de baixo carbono abre uma oportunidade crucial para que dificuldades estruturais do país sejam superadas e para incrementar decisivamente a competitividade de produtos e serviços brasileiros no mundo.

 

No Brasil, a plataforma referência para publicação de inventários é o RPE – uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). A plataforma faz parte das ações do Programa Brasileiro GHG Protocol, que auxilia as empresas brasileiras na mensuração e na gestão de suas emissões por meio do método mais utilizado no mundo, o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) (http://www.fgv.br/ces/ghg).

 

O RPE publica anualmente inventários de empresas de todo o Brasil, dos mais diversos setores. Em 2016, ganhou uma nova versão on-line, o que possibilitará no futuro a integração de dados de emissões empresariais com outras plataformas – como aquelas que venham a ser mandatórias pela legislação brasileira em construção. Isso significa que as empresas e as indústrias que aderirem ao RPE estarão um passo à frente para se adequar aos novos contextos exigidos pela economia de baixo carbono.


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