Economia aumenta de 3,5% para 5,3% previsão de alta do PIB este ano e vê inflação acima da meta
Compartilhe

O Ministério da Economia revisou sua projeção para a recuperação da economia em 2021 e espera agora uma alta de 5,30% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A previsão consta na grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE), divulgada nesta quarta-feira, 14. Na última previsão, de março, o crescimento estimado para este ano era de 3,50%.

De acordo com a SPE, o resultado do PIB do primeiro trimestre, com alta de 1,2%, mostrou que a economia brasileira está se recuperando da crise econômica causada pela pandemia da covid-19 a taxas mais altas que nas retomadas após recessões anteriores.  “Desde março, as projeções de analistas de mercado têm melhorado, devido a resultados positivos de indicadores de atividade e ao avanço da vacinação em massa”, afirma a secretaria, no documento.

Para 2022, a estimativa de alta no PIB passou de 2,50% para 2,51%. O ministério manteve ainda as projeções de crescimento da economia de 2023, 2024 e 2025 – todas em 2,50%.

No último relatório Focus, uma centena de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 5,26% para o PIB de 2021. Para 2022, a estimativa é de crescimento de 2,09%.

Inflação

 Para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021, a estimativa do governo passou de 5,05% para 5,90%, acima do teto da meta de inflação deste ano, que é de 5,25%. Para 2022, a projeção foi mantida em 3,50%.

A SPE ressaltou que, apesar de o valor projetado estar acima do teto da meta, “a expectativa de inflação de mercado no médio prazo encontra-se ancorada e a projeção do IPCA converge para o centro da meta a partir de 2022 (3,5%)”.

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram que o IPCA deve acumular alta de 6,11% em 2021 e de 3,75%em 2022.

Todas as projeções para a inflação em 2021 estão bem acima do centro da meta deste ano, de 3,75%, que tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,25% a 5,25%). No caso de 2022, a meta é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (2,00% a 5,00%).

Ao não cumprir a meta estipulada pelo próprio governo, o presidente do BC precisa enviar uma carta ao ministro da Economia explicando as razões.

O Ministério da Economia também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 5,05% para 6,20%. Para 2022, a projeção passou de 3,50% para 3,42%.

Já a estimativa da Economia para a alta do IGP-DI em 2021 passou de 15,21% para 17,40%. Para o próximo ano, a projeção passou de 4,26 para 4,72%.


voltar

SETCESP
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.