Diretoria do Vez & Voz discute os vieses inconscientes no ambiente corporativo
Compartilhe

Conceitos pré-estabelecidos sem fundamentos podem comprometer a Gestão de Pessoas

Na última quarta-feira (08), a Comissão do Vez & Voz realizou um encontro virtual que contou com a participação da diretora executiva da Inspira DHO e coaching, Sonia Maluf, para abordar os pré-conceitos que se enraízam nas organizações e dificultam a construção de um ambiente corporativo mais diverso.

Vieses inconscientes são atitudes aprendidas, experiências vividas ou estereótipos criados, que involuntariamente, estão em nosso inconsciente e podem afetar o modo como agimos.

Maluf, que também é instrutora no SETCESP, e ministra cursos em diversas áreas, comentou que no mercado de trabalho é muito comum que se construam esses vieses, que podem ser visíveis ou latentes, em relação à diversas características dos demais colegas, sejam elas de gênero, raça, orientação sexual, deficiência, origem, religião dentre outras.

“É importante que a gente tome consciência disso, porque só assim, conseguimos agir a respeito. Quanto mais diversidade, mais a gente consegue proporcionar à empresa perenidade e relevância”, afirmou ela.

Mitos de que as ‘mulheres não chegam à alta liderança, porque deixam a empresa para ter filhos’, ou de que ‘pessoas com deficiência não são tão produtivas’, são algumas das crenças equivocadas, que podem influenciar o comportamento de quem contrata.

Segundo a especialista, para mitigar esses vieses inconscientes as empresas podem se utilizar de um processo de recrutamento e seleção estruturado, com critérios explícitos que podem ajudar a reduzir o preconceito no momento decisório. E os RHs das empresas não devem apenas focar em quem entra na organização, mas também criar condições para que as minorias cresçam na carreira.

Estudos atuais já demonstram, que as equipes que são diversas, conseguem atingir índices maiores em produtividade, inovação e criatividade. “Empresas que têm mulheres na gestão são 50% mais rentáveis que as outras, justamente, porque há essa pluralidade na hora de analisar uma questão”, lembrou na Camila Florencio, coordenadora do Vez & Voz destacando os dados da consultoria americana McKinsey.


voltar