Para a nova tecnologia, também será necessária a comercialização do aditivo Arla 32, à base de ureia, que permite a transformação de partículas poluentes em não poluentes. O Arla 32 será comercializado pela Petrobras sob a marca Flua e deverá movimentar cerca de 40 mil metros cúbicos em 2012.
Além da Petrobras, a Vale deverá produzir o combustível. “Também será possível comprar de outro produtor nacional“, disse o presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, evitando dar projeções sobre a necessidade de importação do Brasil. Questionado sobre participação de mercado, Neto também evitou projeções mais efetivas. “Podemos vender até mais do que é nosso market share de diesel“, complementou.
Paulo Roberto Costa destacou que projeções da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), parceria da Petrobras no projeto de migração para o uso de um diesel mais sustentável, indicam que entre 160 mil e 170 mil caminhões devem ser produzidos com motores para receber o diesel S-50. A atual frota de veículos à diesel é de cerca de 2 milhões de unidades.
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