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22 de Junho de 2018 – 14h52 horas / Luiz Marins

12 de junho de 2018. Dia dos namorados. O hotel, um resort de luxo à beira de uma das mais belas praias do Brasil. Um jantar à luz de velas, com arranjos florais, toalhas de linho e música ao vivo é cuidadosamente preparado para receber os casais que lá se hospedam para comemorar a data. Tudo carinhosamente preparado para um jantar romântico inesquecível.

 

Por volta das 21 horas os casais começam a chegar. Mulheres produzidas, homens bem vestidos enchiam o ar de um perfume que se sobrepunha ao das flores tropicais dos belos arranjos.

 

Os casais escolhem suas mesas. Todos se acomodam.

 

Chega o Maître e entrega o cardápio e a carta de vinhos. Após alguma demora, o casal escolhe seus pratos e a bebida.

 

A maioria escolhe Champagne. O casal brinda e, ato contínuo, cada um pega seu smartphone, fotografa a mesa, os cálices e daí em diante os dois ficam o jantar todo usando o celular.

 

Um hóspede diz ao Maître que virão mais dois casais para a mesma mesa, pois comemorarão juntos o dia dos namorados. A mesa é preparada, chegam os casais.

 

Pedem desta vez um bom vinho tinto, brindam, pegam seus celulares, fotografam a mesa e, ato contínuo, cada uma das pessoas fica o restante do jantar usando o seus smartphones, sem sequer olhar para suas namoradas ou namorados e nem mesmo para o Garção que serve as bebidas sem sequer ser visto.

 

Em todas as mesas a cena se repete. Todas as pessoas dão atenção total aos seus celulares para quem sorriem e com quem interagem.

 

Vem a sobremesa, o café e a conta. Só então os smartphones são abandonados nos bolsos e nas bolsas dos namorados que saem abraçados, sorrindo, comentando que o jantar foi maravilhoso.

 

Esta descrição real que acabo de fazer sobre o dia dos namorados é apenas uma ilustração do que me chama a atenção sobre a realidade da sociedade contemporânea: se nem namorados, no dia dos namorados, se sentem confortáveis dialogando face a face, o que dizer do necessário diálogo nas empresas, do diálogo entre chefes e subordinados entre colegas de trabalho, entre empresas e clientes, entre empresas e fornecedores?

 

Repensar a comunicação entre as pessoas nestes tempos 4.0 é fundamental para o sucesso empresarial, pessoal e profissional. Lembre-se: os tempos mudaram…
O que fazer?

 

Pense nisso. Sucesso!


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