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27 de Outubro de 2017 – 04h04 horas / Luiz Marins

Participei de um debate internacional online sobre os desvios morais no ambiente de trabalho, notadamente os referentes a comportamentos e atitudes que causam constrangimento ao sexo oposto.

 

Ouvi relatos de mulheres e homens que foram vítimas de toques, olhares, comentários e até propostas constrangedoras por colegas, chefes e mesmo subordinados.

 

Os homens participantes se disseram vítimas dos mesmos constrangimentos. Aproximação excessiva, pequenos toques, olhares e mesmo alguns convites suspeitos foram relatados por chefes, colegas e subordinados.

 

Quero esclarecer que do debate participaram executivos, empresários e profissionais de vários países do mundo inteiro. Havia participantes de países asiáticos, da Europa, Escandinávia, Estados Unidos e Austrália e em todos os países esses problemas são recorrentes.
A revista inglesa The Economist diz que 52% das mulheres já foram molestadas sexualmente no trabalho e o problema precisa ser tratado mais seriamente.

 

Esse debate ficou mais evidente depois das denúncias feitas contra o produtor cinematográfico Harvey Weinstein por várias artistas e colaboradoras. O que ficou claro é que não há “santos” ou “santas” em relação a esse tema. Tanto mulheres como homens são agentes e vítimas desses desvios.

 

O que fazer para coibir esses desvios morais no ambiente de trabalho?

 

A conclusão a que o debate chegou é que é preciso discutir abertamente o tema nas empresas e reafirmar a importância da prática dos valores morais no ambiente de trabalho e criar um ambiente de confiança entre todos os colaboradores.

 

Pense nisso. Sucesso!


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