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06 de Julho de 2018 – 11h35 horas / Luiz Marins

Uma pseudociência é qualquer tipo de informação que se diz ser baseada em fatos científicos, mas que não resulta da aplicação de métodos científicos. É uma reivindicação, crença ou prática que se apresenta como científica, mas não tem comprovação científica válida. A palavra pseudo, vem do grego e significa “falso”, “mentira” ou “não verdadeiro”. A pseudociência é frequentemente caracterizada pelo uso de afirmações vagas, exageradas, contundentes, envoltas em conteúdo emocional forte e que arrebata adeptos pouco afeitos ao método científico.

 

Faço esta mensagem porque professores e pesquisadores de universidades e centros de pesquisa, estão muito preocupados com as dezenas de teorias e afirmações pseudocientíficas que todos os dias surgem nos jornais, revistas e nas redes sociais e que têm trazido e poderão trazer ainda maiores consequências muito danosas e graves para a humanidade.

 

Numa discussão acadêmica sobre os desafios da contemporaneidade, cientistas de todas as áreas se manifestaram de forma enfática: Estamos assistindo um verdadeiro desrespeito ao conhecimento científico sério, afirmou um cientista da área de biologia humana. Está se cometendo um crime contra a humanidade disse outro. É preciso, com urgência, alertar as pessoas dos perigos de crendices e modismos que estão pondo em risco a saúde não só de indivíduos como de toda a população, conclamou outro pesquisador.

 

Dietas amalucadas que privam indivíduos de proteínas essenciais para o seu desenvolvimento são disseminadas como comprovadas, jogando no lixo, décadas e até séculos de investigação científica séria. Esses indivíduos, privados das fontes naturais de vitaminas, proteínas e carboidratos são vorazes consumidores de complexos vitamínicos que fazem a criminosa alegria de laboratórios farmacêuticos e empresas fabricantes de suplementos alimentares, sem que seja provada sequer a eficácia dessa suplementação, que hoje nem é “suplementar” mas “substitutiva” de uma alimentação saudável para o ser humano que não é herbívoro e sim omnívoro, isto é precisa para sua saúde física e mental de todos os elementos que só a natureza pode fornecer.

 

Essas divulgações pseudocientíficas estão submetendo todos os indivíduos a dietas que somente a portadores de doenças específicas seriam recomendadas afirmou um médico nutrólogo de forma enfática e com enorme preocupação pelos casos de desnutrição grave que tem visto em sua clínica.

 

Da mesma forma a divulgação pseudocientífica em relação aos perigos das vacinas estão nos fazendo correr o risco da volta de epidemias controladas há décadas afirmou um pesquisador médico sanitarista.

 

Assim, meu pedido é que você, leitor, tome extremo cuidado para não cair no conto desses modismos pseudocientíficos de qualquer ordem ou origem. Seja uma pessoa equilibrada, física e mentalmente saudável sem cair nos exageros radicais propostos e divulgados como se tivessem base científica comprovada.

 

Lembre-se que graças ao desenvolvimento científico, a expectativa de vida cresceu exponencialmente nas últimas décadas. Em 1900 a expectativa de vida de um brasileiro era de 33,7 anos, hoje é de 75,8 anos.

 

Por favor, não corra riscos desnecessários e não coloque em risco a humanidade.

 

Pense nisso. Sucesso!


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