As Cooperativas de Transporte de Cargas (CTCs) encerram 2017 com amplo crescimento. O ramo registrou um incremento médio de 14,2% no faturamento deste ano, e já projeta um incremento de 6,2% em 2018, com aumento de 22,7% nos resultados.
A frota e o volume de carga também apresentaram crescimento em 2017, respectivamente, de 5% e 3,5%, atendendo, principalmente, os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
Os bons resultados para as CTCs, mesmo após três anos de recessão do setor de transporte de cargas, são devidos ao modelo de negócios em que o cooperativismo está inserido, promovendo a autogestão das empresas e o compartilhamento da estrutura entre as cooperativas.
Somente em 2016, essas cooperativas foram responsáveis pela circulação de aproximadamente 428 milhões de toneladas de cargas, com uma movimentação econômica de R$ 6 bilhões por ano e importante papel para escoamento da produção, com uma frota de 30 mil veículos.
“O crescimento do número de clientes que contratam as CTCs tem acontecido pela soma do reconhecimento da profissionalização dos cooperados e dos investimentos realizados em segurança e garantia de carga, além de inovação”, conta Abel Paré, coordenador nacional do Conselho Consultivo do Ramo Transporte da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Sobre o Sistema OCB
O movimento cooperativista, no país, é representado oficialmente pelo Sistema OCB, com suas três entidades: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O Sistema conta com uma unidade nacional e 27 estaduais – localizadas nas capitais de cada estado e, também, no Distrito Federal.
voltar