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08 de Dezembro de 2017 – 03h08 horas / Automotive Business

A venda de caminhões em novembro foi próxima a 5,5 mil unidades. Anotou alta de 8,8% sobre outubro e 44% no confronto com novembro de 2016. “Foi o melhor mês desde dezembro de 2015”, recorda Antonio Megale, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

 

No acumulado até novembro o setor somou 45,9 mil unidades e pequena queda de 0,5% ante o mesmo período do ano passado, mas, segundo Megale, os licenciamentos acumulados até a quarta-feira, 5 de dezembro, já se igualavam em relação ao período equivalente de 2016. “Os emplacamentos ainda não refletem os bons negócios realizados na Fenatran, que começam a aparecer a partir de dezembro”, recorda Megale.

 

A associação projetou para 2017 um total de 64 mil veículos pesados na soma de caminhões e ônibus, o que resultaria em alta de 3,6%, mas as vendas realizadas no acumulado até novembro indicam que esse crescimento deve ser mais contido, entre 1,5% e 3%.

 

Os caminhões pesados ainda são os únicos a registrar crescimento. Com 16,6 mil unidades, superaram em quase 20% os mesmos 11 meses de 2016. Para os modelos leves, que somaram 10,3 mil licenciamentos, persiste uma queda importante de 14,6%. Os semipesados tiveram pouco menos de 12 mil unidades lacradas, recuando 9%.

 

PRODUÇÃO SOBE 33,9% NO ACUMULADO

A produção de caminhões em novembro atingiu 8,2 mil unidades, praticamente repetindo o mês anterior, mas a comparação com o mesmo mês de 2016 revela alta de 52,6%. No acumulado de janeiro a novembro foram 75,5 mil unidades, 33,9% acima do mesmo período do ano passado. A alta foi motivada por modelos de grande porte. Os semipesados somaram 22,1 mil unidades, crescendo 37,8%. A demanda por esses modelos é motivada, sobretudo, pelas exportações. Os pesados totalizaram 29,5 mil unidades e alta de 49,7%. O crescimento desses modelos tem relação com os mercados interno e externo.

 

EXPORTAÇÕES CRESCEM 36,8%

As exportações de caminhões no acumulado do ano somaram 26,1 mil unidades, revelando alta de 36,8% sobre o mesmo período de 2016. “É verdade que a maior parte do que exportamos vai para países vizinhos e nossos principais mercados são Argentina, Chile e Peru, mas também estamos atendendo a países distantes como a Rússia, para onde enviamos 2.452 caminhões este ano e crescemos quase 800% sobre o mesmo período do ano passado”, destaca Megale.

 

Até o fim do ano o Brasil terá exportado cerca de 28,5 mil unidades e com isso 2017 será o quinto melhor ano em exportações nesse segmento. O auge ocorreu em 2007, com 38,1 mil unidades. Já os veículos leves baterão recorde, superando as 706 mil unidades projetadas pela entidade.


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