Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wp-pagenavi domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/runcloud/webapps/site-prod/public/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/runcloud/webapps/site-prod/public/wp-includes/functions.php on line 6114
Brasil terá queda de 8% no PIB neste ano, estima Banco Mundial – SETCESP
Brasil terá queda de 8% no PIB neste ano, estima Banco Mundial
Compartilhe

Projeção para a economia brasileira é uma das piores entre os países da América Latina e Caribe

A economia brasileira deverá sofrer uma queda de 8% neste ano, com uma modesta recuperação de 2,2% no ano que vem, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Mundial.

O recuo estimado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é maior do que o esperado para o bloco América Latina e Caribe, que teria queda de 7,2% em 2020, segundo o Banco Mundial, crescendo 2,8% em 2021.

A projeção para o Brasil é uma das piores entre os países da região, superando apenas as estimativas para o Peru, de retração de 12%, e outros países menores, como Belize.

A queda de 8%, se confirmada, será a maior da história do Brasil. A série das contas nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começa em 1900, com a primeira variação registrada no ano seguinte. As duas maiores retrações ocorreram em 1990 (-4,35%) e em 1981 (-4,25%).

De acordo com o organismo multilateral, a atual retração reflete as políticas de “lockdown”, o recuo nos investimentos e a perda de valor das commodities de que o país é fortemente exportador.

Crise sanitária

O economista-líder do grupo de perspectivas do Banco Mundial, Carlos Arteta, afirmou em entrevista coletiva que é preciso fazer mais para controlar a crise sanitária do coronavírus no Brasil e em outros países, sobretudo para proteger populações vulneráveis. “É urgente controlar a crise sanitária”, afirmou Arteta, que, no entanto, evitou responder o questionamento original sobre os problemas de omissão de dados no Brasil pelo governo Jair Bolsonaro.

Ele afirmou que a crise sanitária ainda deve permanecer por bastante tempo e uma solução mais perene depende da vacina. “É necessário entender que essa é uma crise que não vai se resolver no curto prazo. Infelizmente, ainda não há indício claro de que algumas economias na região (América Latina e Caribe) chegaram a um pico de casos e (os casos) seguem aumentando de maneira preocupante. Assim, é necessário políticas para evitar que essa crise sanitária fique pior”, disse.

Arteta afirmou que os países da América Latina entraram nessa crise com situação fiscal pior do que a verificada antes da crise financeira de 2008, o que afeta a capacidade de reação. Além disso, ele apontou que os riscos de uma segunda onda na pandemia são uma grande preocupação, que pode levar a quedas maiores de PIB e aumento nos riscos de falência e no setor financeiro, com pressão sobre a capacidade de pagamento de dívidas.

O economista reconheceu que a recuperação esperada para o próximo ano é insuficiente para recuperar as perdas nas economias que estão se desenhando para este ano. E que os mercados emergentes podem precisar de medidas adicionais para conter a crise econômica e também de saúde, mas destacou que é preciso haver transparência fiscal. Arteta ainda defendeu medidas para fomentar a produtividade e o investimento de longo prazo, como formas de acentuar a recuperação futura, e ponderou que cada país terá uma retomada diferenciada.


voltar