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03 de Outubro de 2016 – 05h24 horas / SETCESP

Eleito com 53,29% dos votos válidos, o candidato do PSDB João Doria será o novo prefeito de São Paulo. O trunfo obtido no primeiro turno quebra uma longa tradição de pleitos disputados em duas etapas no munícipio e dá musculatura ao governador Geraldo Alckmin, que bancou a candidatura do empresário após enfrentar uma dissidência interna no PSDB paulista.

 

Não obstante, com mais de 3 milhões de votos conquistados, Doria revelou-se um competidor forte. O futuro prefeito alcançou a maior vantagem num primeiro turno sobre o 2º colocado, o prefeito Fernando Haddad (PT), desde 1992. O tucano superou também os candidatos Celso Russomanno (PRB), Marta Suplicy (PMDB) e Luiza Erundina (PSOL).

 

Para o setor de transporte rodoviário de cargas a eleição de Doria terá um impacto imediato. Terminada a apuração das urnas, Doria afirmou que vai revogar a redução da velocidade nas marginais Tietê e do Pinheiros na segunda semana de gestão na capital paulista. Segundo ele, será necessária uma semana após assumir o cargo para modificar a sinalização das vias para apontar a mudança da velocidade máxima de 70km/h para 90km/h, nas pistas expressas, e 60km/h para 70km/h, nas centrais, e de 50km/h para 60km/h, nas pistas locais.

 

O tucano também reafirmou que não vai aumentar impostos e que não pretende criar novas ciclovias e ciclofaixas na cidade, mas realizar melhorias nas já criadas.

 

As propostas, já conhecidas pelo SETCESP, que durante o período de corrida eleitoral ofereceu aos seus associados uma série de encontros com os principais candidatos ao cargo executivo, na sua sede em São Paulo, precisam dialogar com outras bandeiras do setor essenciais para a população e o abastecimento da cidade.

 

Na oportunidade, a entidade entregou para os postulantes à prefeitura as principais reivindicações do setor para que o transporte rodoviário de cargas seja aliado da mobilidade urbana.

 

Efetivada essa primeira etapa Doria também deverá mostrar-se capaz de superar os enormes desafios que a maior metrópole do país condiciona – como a falta de verbas decorrente da diminuição das receitas repassadas às prefeituras e os inúmeros estabelecimentos comercias locais que acabaram fechando suas portas devido à recessão.

 

Para isso, o SETCESP, além de dar as boas-vindas ao novo prefeito, espera que conceitos alardeados durante sua campanha como: austeridade, transparência, eficiência, controle rigoroso e qualidade do gasto público, tenham papel fundamental na nova administração pública que se inscreve. Afinal, é isso o que a cidade precisa.


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