Bancos projetam crescimento de 6,3% nas carteiras de crédito
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Segundo a Febraban, a melhora na avaliação do cenário é resultado da revisão para cima do desempenho do crédito direcionado, cuja previsão de expansão passou de 1,6% em junho para 3% em agosto

Os bancos brasileiros esperam um crescimento de 6,3% nas carteiras de crédito neste ano, segundo pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), feita entre os dias 12 e 17 de agosto. O levantamento aponta uma melhora da estimativa anterior, que mostrava uma projeção de expansão do crédito em 5,4%, de acordo com pesquisa feita em junho. Para 2021, os bancos esperam um crescimento total de 7%, mesmo patamar da projeção anterior.

Segundo a Febraban, a melhora na avaliação do cenário é resultado da revisão para cima do desempenho do crédito direcionado, cuja previsão de expansão passou de 1,6% em junho para 3% em agosto. Para o crédito livre, as revisões também são positivas, com crescimento esperado de 8,6%, ate 8,2% no levantamento anterior.

No crédito livre, a alta foi puxada tanto pelos empréstimos destinados às empresas quanto às famílias. Para os clientes pessoas jurídicas, a projeção passou de uma alta de 11,8% para 12,3%. Já a projeção para a carteira de crédito destinado aos clientes pessoas físicas passou de 5,3% para 5,6%.

Em relação à projeção da Selic, o consenso é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) não irá promover nenhuma mudança na taxa básica de juros em sua próxima reunião, que ocorre nos dias 15 e 16 de setembro. A expectativa da Selic para o fim do ano é de manutenção para 88,2% dos respondentes. Já 11,8% esperam um corte de 0,25 ponto porcentual no encontro do Comitê em outubro.

Sobre a atividade econômica, a maioria dos participantes espera uma desaceleração do ritmo de recuperação nos próximos meses por conta do término de alguns estímulos econômicos e pela base de comparação menos deteriorada.

Para 70,6% dos analistas ouvidos, a retração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 deve ficar entre 5% e 6% no ano. Para 17,6% dos participantes, a expectativa é de uma retração do PIB entre 4% a 5% em 2020.


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