As ausências de inscrição e de registro dos veículos foram as irregularidades mais encontradas. Elas corresponderam a 44% das autuações. A falta de documentação foi a segunda maior causa das infrações, representando 38%.
A ANTT publicou em março do ano passado uma resolução determinando o recadastramento das empresas transportadoras, das cooperativas de transporte e dos transportadores autônomos de carga. O documento definiu ainda as condições necessárias para que o registro para a realização do transporte de carga nas rodovias brasileiras seja tirado.
Uma das exigências da norma é que as empresas transportadoras tenham um responsável técnico, que responderá pela manutenção dos veículos e pelo treinamento dos funcionários. A resolução prevê ainda que o transportador autônomo e os responsáveis técnicos devem fazer um curso para ter conhecimentos básicos sobre o transporte de cargas.
Até julho deste ano, apenas 25% dos transportadores haviam se recadastrado na ANTT. A meta da agência é recadastrar mais de 1,1 milhão deles até o fim do ano. O recadastramento deve ser feito de acordo com as datas previstas para cada número final do registro, disponíveis no site da ANTT (www.antt.gov.br). As multas para quem não se regularizar variam de R$ 500 a R$ 5 mil.
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