A força da motivação cognitiva
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A vida nos apresenta incontáveis desafios: situações que não entendemos, não desejamos ou a dura realidade que gostaríamos de mudar. Muitas delas fogem ao nosso controle, e essa é uma realidade universal.

Diante disso, como reagir? Resignação? Revolta? Espera passiva por um milagre? A resposta está em equilibrar aceitação, ação e razão.

Como reagir às adversidades da vida é um eterno dilema humano. Aceitar o que não podemos mudar é um ato de sabedoria, não de fraqueza. A realidade impõe limites, e reconhecê-los é o primeiro passo para agir com clareza. Perguntar-se “por que eu?” raramente traz respostas.

A vida não escolhe vítimas, e o sofrimento não é um julgamento. A pergunta produtiva é “Como seguir em frente?”

A amargura, o dó de si próprio e a autopiedade amplificam a dor. Revoltar-se contra o inevitável consome uma grande energia que poderia ser direcionada à solução do problema.

A emoção nos paralisa: gera autocomiseração, vergonha ou dependência de ajuda externa.

A razão nos move: orienta para a ação, disciplina e aceitação consciente dos nossos limites. A razão nos ajuda a reconhecer nossas capacidades e fraquezas sem dramatização e priorizar soluções (tratamentos, planejamento, disciplina) em vez de lamentações.

Mas é preciso nunca esquecer que a motivação cognitiva é uma decisão interna. Ela surge quando assumimos o controle e substituímos a pergunta “por que eu?” por “como posso enfrentar isso?”.

Ela também nos ajudar a cultivar as virtudes como a fé, a esperança de que a ação trará as mudanças necessárias e que desejamos e precisamos e a caridade que nos dá a força para apoiar o próximo, mesmo na dor.

Devemos sempre nos lembrar que a vida não é justa, mas sua resposta a ela pode ser nobre e virtuosa. Enquanto a emoção amplia o caos, a razão constrói pontes. A motivação cognitiva não nega a dor, mas a transforma num poderoso combustível que nos dará energia para nunca desistirmos e seguir em frente.

A chave da motivação está sempre em nossas mãos e temos que usá-la para caminhar, ir em frente, não desistir e não para nos trancar num quarto cheio de lamentações, de não aceitação da realidade concreta e de sofrimento. É essa chave da motivação pela razão que fará você abrir portas e lembrar que ninguém fará isso por você.

Mas não se iluda: a motivação cognitiva é uma escolha diária de agir com racionalidade, com o uso total da razão, usando todos os recursos disponíveis para enfrentar a realidade, vencendo as emoções negativas que pedem para que desistamos de lutar.

Pense nisso. Sucesso!


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