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03 de Agosto de 2018 – 15h12 horas / Luiz Marins

Um dos mais atuais temas de gestão é a agilidade.

 

Há inúmeros livros recentes sobre o tema em todo o mundo e um dos que mais gostei é o de Stephen Denning chamado “The Age of Agile – Como empresas inteligentes estão transformando a forma de como o trabalho é feito”, publicado em edição especial em fevereiro de 2018 e até esta data não traduzido para o português no Brasil.

 

Neste livro, Denning relata experiências de empresas que conseguiram resultados espetaculares em tempo recorde através de times ágeis, focados em apresentar soluções simples e criativas.

 

Em novembro de 2016 em um dos principais congressos de gestão do mundo – o Drucker Forum em Viena, Áustria – o conceito de agilidade surge a partir de Julian Birkinshaw, professor de Estratégia e Empreendedorismo na London Business School e diretor do Instituto Deloitte de Inovação e Empreendedorismo, quando ele declarou, provocativamente, que estamos vivendo na “Era da Agilidade”.

 

Nesse congresso, foi muito discutido o conceito de adhocracia ou adocracia (que vem de Ad Hoc em latim que quer dizer “temporário”, “para o momento”) – termo cunhado por Warren Benis e usado por Alvin Toffler como um “sistema variável temporário e adaptativo, organizado em torno de problemas que podem ser resolvidos por um grupo de pessoas com habilidade e profissões diversas e complementares” em contraposição a um sistema baseado em hierarquia e departamentalização das empresas. Assim, Adocracia é uma forma não hierárquica de organização focada em capturar oportunidades, resolver problemas e obter resultados de forma rápida e eficaz.

 

Assim, vários termos da moda em administração – Adocracia, Agilidade e “Design Thinking” fazem parte da mesma família, juntamente com o pensamento “Lean Startup”.

 

Esses termos todos querem chamar a atenção para o tempo em que a empresa deve ser leve, ágil, trabalhar como se fosse uma “startup”, com pouca burocracia e muito foco em resultados através do desenvolvimento de inovações simples, frugais e de alto impacto no mercado.

 

O que hoje se discute é que temos que ir além da era da informação e do conhecimento teórico para algo que poderíamos chamar de “uma era ágil” – diminuir drasticamente a burocracia; ir além da própria adocracia, quando discutimos muito e agimos pouco; além da meritocracia, que muitas vezes é voltada para premiar boas ideias – e partimos para a AÇÃO, para fazer as coisas acontecerem de fato e com a velocidade que o nosso tempo exige.

 

Para que isso seja possível temos que formar, em nossas empresas, times pequenos, ágeis, multidisciplinares que possam focar em um tema específico e com muita liberdade e recursos para que possam propor soluções inovadoras.
Essa é a base da Era da Agilidade, onde só os mais ágeis vencerão.

 

Pense nisso. Sucesso!


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