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27 de Novembro de 2017 – 05h31 horas / CNT

A 21ª Pesquisa CNT de Rodovias mostra que 65,4% (4.356 km) da extensão avaliada das rodovias de Goiás apresentou algum tipo de deficiência no estado geral (classificação regular, ruim ou péssimo), ao passo que 34,6% (2.309 km) teve classificação ótimo ou bom. O estado geral inclui a avaliação conjunta do pavimento, da sinalização e da geometria da via. A pesquisa da Confederação percorreu 6.665 km no Estado. Em todo o Brasil, foram 105.814 km analisados.

 

O acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento no Estado chega a 28,6% no transporte rodoviário. Na avaliação da CNT, apenas para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias (trechos com a superfície do pavimento apresentando trincas em malha, remendos, afundamentos, ondulações, buracos ou estando destruídos), com a implementação de sinalização adequada, estima-se que são necessários R$ 2,81 bilhões. Já para a manutenção dos trechos classificados como desgastados, o custo estimado é de R$ 899,67 milhões.

 

DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES

 

Pavimento

 

No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento. A pesquisa classificou o pavimento como regular, ruim ou péssimo em 51% da extensão avaliada no Estado de Goiás, enquanto que 49,0% foram considerados ótimo ou bom; 43,8% da extensão pesquisada apresentou a superfície do pavimento desgastada.

 

Sinalização

 

Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que houve problemas de sinalização em 60,5% da extensão avaliada (classificação regular, ruim ou péssimo). Em 39,5%, o estado foi classificado como ótimo ou bom. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, 30,4% apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.

 

Geometria da via

 

O tipo de rodovia (pista simples ou dupla) e a presença de faixa adicional de subida (3ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria da via. A pesquisa constatou que 81,8% da extensão pesquisada não tem condições satisfatórias de geometria; 18,2% tiveram classificação ótimo ou bom nesse aspecto. O Estado teve 81,8% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.

 

Pontos críticos

 

A pesquisa identificou, ainda, oito trechos com buracos grandes.

 

Investimentos em 13 anos

 

O governo federal autorizou R$ 6,44 bilhões em investimentos nas rodovias públicas federais em Goiás entre 2004 e 2016, mas desembolsou apenas R$ 5,07 bilhões (78,7%). Os recursos efetivamente pagos foram destinados a intervenções de adequações, principalmente na BR-060, e de manutenções no período.

 

Acidentes

 

O número de acidentes registrados em 2016 chegou a 4.968 e tiveram um custo estimado de R$ 562,91 milhões.


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