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24 de Novembro de 2017 – 04h56 horas / NTC&Logística

O segmento de transporte de carga europeu ganhou mais uma opção para tornar as operações mais sustentáveis e limpas. Em feira internacional focada em economia verde, a Ecomondo, que ocorre em Rimini, na Itália, de 7 a 10 de novembro, a Scania lançou o OC13, motor de 13 litros com 6 cilindros movido a gás natural.

 

A fabricante é a segunda marca europeia a introduzir na linha de produtos uma solução com essa tecnologia focada para atender às aplicações de longas distâncias rodoviárias. No início de outubro, a Volvo também lançou opção semelhante para as gamas FM e FH, inovação que mereceu prêmio como Caminhão Sustentável do Ano 2018, reconhecimento recebido no mesmo evento italiano.

 

O novo motor da Scania desenvolve 410 cv a 1.900 rpm e torque de 2.000 Nm de 1.100 a 1.400 rpm, números similares aos de um motor diesel de mesmo tamanho. Segundo a fabricante, se equipado em uma composição veicular com 40 toneladas de peso bruto total (PBT), o OC13 proporciona autonomia de até 1.100 km e redução da emissão de CO2 de até 15%. “Até agora, a maioria dos motores a gás oferecia pouca potência ou autonomia insuficiente para realmente ser útil no transporte de carga por longas distâncias”, diz Johan Mühlbach, gerente de produto da companhia.

 

Embora baseado em um motor diesel, a novidade da fabricante sueca é semelhante a um motor a gasolina, com o uso de velas de ignição para uma combustão completa da mistura combustível e oxigênio. De acordo com a Scania, durante o desenvolvimento o objetivo foi garantir a melhor condução possível, com desempenho e características semelhantes a um motor diesel moderno.

 

“Estamos avançando em direção ao aumento da oferta de motores a gás, tanto para caminhões pesados dedicados ao transporte de longas distâncias quanto veículos para construção”, reforça Henrik Eng, diretor de produtos de Scania. “Os clientes agora podem se beneficiar de um caminhão que proporciona boa condução e conforto. Também a infraestrutura de gás cresce rapidamente em vários países europeus, o que estimula o interesse em usar esse combustível alternativo”.


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