O Fórum para debater a Previdência Social e desenhar uma reforma do sistema previdenciário, uma das maiores despesas do governo federal teve suas datas alteradas. Com as mudanças, não há mais uma data para a entrega do relatório final das discussões, que conta com integrantes do governo e da iniciativa privada.
Com o clima político cada vez mais contaminado pelo processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governo já admite que agora não é momento para enviar uma proposta com este teor. Segundo uma fonte do governo, "é preciso avaliar o timing" e deixar essa proposta para um "segundo momento".
Ao mesmo tempo em que um dos projetos mais importantes para a reforma fiscal é colocado na gaveta, o governo libera R$ 7,5 bilhões brasileiros com idade acima de 70 anos. A Caixa e o Banco do Brasil começaram a avisar que cerca de 4,6 milhões de idosos tem direito a receber, em média, R$ 1.607.
O Fórum contará com mais dois encontros. O próximo será dia 26 de abril, para debater Orçamento da seguridade social, financiamento da previdência e receitas, renúncias e recuperação de créditos. No dia 3 de maio, os integrantes do grupo se reunirão novamente para discutir a convergência dos sistemas previdenciários e a experiência internacional sobre os sistemas previdenciários.
Inicialmente, a intenção do governo era enviar ao Congresso até abril a proposta de reforma da Previdência Social. Para cumprir este prazo, o Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social deveria ter encerrado as atividades no último dia 8. Os trabalhos começaram em 8 de março.
De acordo com o Ministério do Trabalho, Emprego e Previdência, a mudança foi feita para conciliar agendas.
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