Compartilhe
28 de Janeiro de 2015 – 04h46 horas / Redação Bonde com Receita Federal

Com o total de 158.954 caminhões liberados em 2014 (incremento de 2,9% em relação a 2013, quando foram registrados 154.409 caminhões) o recinto aduaneiro de Foz do Iguaçu foi, pelo terceiro ano consecutivo, o porto seco rodoviário de maior movimentação de cargas em toda a América Latina.
 

As exportações brasileiras liberadas pelo recinto tiveram um incremento de 2,8% quando comparadas ao ano anterior, atingindo a cifra de US$ 3,16 bilhões (num total de 71.737 caminhões). No que toca às exportações realizadas pela tríplice fronteira, o Paraguai representou o destino de 89% do volume, ao passo que os restantes 11% tiveram como destino a Argentina.
 

Como o Paraguai é um país fortemente agrícola, importa muitos insumos para produção, por isso entre os produtos mais exportados se destacaram fertilizantes e máquinas agrícolas. Já para a Argentina, os bens mais exportados foram ferro fundido, máquinas e veículos.
 

As importações processadas no Porto Seco de Foz do Iguaçu tiveram aumento de 5,7%, fechando o ano com um volume de US$ 2,46 bilhões (correspondentes a 87.209 caminhões). Do volume total de cargas de importação que ingressaram no Porto Seco em 2014, 63% tiveram como origem o Paraguai, 32% a Argentina e 5% o Chile.
 

Dentre os produtos mais importados do Paraguai, destacam-se grãos e sementes, carnes e cereais, da Argentina o que mais se importou foi madeira, produtos de horticultura e frutas e do Chile, peixes e frutos do mar, além de frutas.
 

Considerando-se as operações realizadas no âmbito do Porto Seco de Foz do Iguaçu, verifica-se nesta região fronteiriça a ocorrência de um superávit comercial da ordem de US$ 700,5 milhões, que corresponde à diferença positiva entre as exportações e importações processadas no referido recinto aduaneiro.
 

Indicadores de eficiência mantêm tendência de melhora
 

O tempo médio de liberação é o indicador que mede o tempo necessário para uma carga ser liberada pelo Porto Seco. Assim, quanto menor seu valor, mais eficiente é o trâmite aduaneiro. Em 2014, para as cargas de exportação, o tempo médio foi de 15 horas, ao passo que no ano anterior essa média girou em torno de 19 horas. Tal dado representa ganho de eficiência em torno de 20%. De maneira geral, tal resultado foi obtido graças à desburocratização implementada pela Receita Federal e Elog (concessionária que presta serviços no Porto Seco) no que se refere à liberação de despachos de exportação em canal verde.
 

Já na operação de importação diurna o tempo médio de liberação em 2014 avançou de 41 para 34 horas, representando aumento de eficiência de 17%. Para as importações da operação noturna (usada para o escoamento da safra paraguaia) os ganhos foram de aproximadamente 15% (em 2013 foram necessárias 6,7 horas para liberar uma carga e em 2014, 5,7 horas).
 

Tais resultados permitiram ao Porto Seco bater novo recorde de liberação de cargas e manter-se operando sem filas de espera.


voltar

SETCESP
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.