Compartilhe
28 de Novembro de 2014 – 03h45 horas / Agência Estado

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, avaliou que a nova equipe econômica, anunciada oficialmente nesta quinta-feira, 27, pelo Palácio do Planalto, tem "total competência para guiar o Brasil rumo ao crescimento".

"Além disso, não tenho dúvidas de que a indústria automobilística, em razão de sua importância para a economia brasileira, será peça fundamental para este crescimento", declarou Moan em nota enviada a jornalistas, por meio da assessoria de imprensa da Anfavea.

Com previsão de queda nas vendas entre 5% e 6% em 2014, a indústria automobilística enfrenta dificuldades neste ano e a perspectiva das montadoras é de uma retomada somente a partir de 2016. Para tentar reverter esse quadro, a Anfavea negocia com o governo uma retomada gradual do IPI, previsto para voltar para a alíquota cheia (entre 7% e 25%) em 2015. Atualmente, ela está entre 3% e 25%.

O ministro-chefe da secretária de Comunicação Social do Palácio do Planalto, Thomas Traumann, divulgou quinta-feira (27) nota informando que a presidente Dilma Rousseff anunciou Joaquim Levy como novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa como novo titular para o Planejamento e que Alexandre Tombini foi convidado a permanecer no Banco Central.

Anfir

Já o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), Alcides Braga, reivindicou que a nova equipe econômica possa executar medidas que favoreçam a melhora das contas públicas e permitam a retomada do crescimento econômico.

Em breve nota, o executivo disse esperar que a nomeação de Joaquim Levy para a Fazenda "traga mais benefícios à economia do Brasil, tanto na esfera pública quanto na esfera privada, com medidas que equilibrem as contas públicas e reaqueçam a atividade econômica como um todo".

O setor de implementos tem se ressentido da queda da atividade no País e acumula uma queda de 10,97% de janeiro a outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. O governo chegou a baixar medidas relacionadas ao financiamento que poderiam estimular o setor, como ampliar a parcela financiável de implementos rodoviários no programa PSI/Finame e a inclusão do leasing para financiamento de implementos rodoviários, caminhões e demais produtos no programa Procaminhoneiro. Ainda assim, a expectativa é que as medidas não serão suficientes para reverter o quadro de retração do setor.


voltar

SETCESP
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.