Cai a confiança dos empresários do setor de transporte
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26 de Novembro de 2014 – 03h56 horas / O Tempo

Os transportadores estão pessimistas com o futuro econômico do país, não acreditam no aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e nas soluções para a infraestrutura do transporte nos próximos anos, aponta a Confederação Nacional do Transporte (CNT).

De acordo com a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 – Fase 2, divulgada nesta terça pela confederação, parcela de 81,4% dos empresários não acredita no aumento da taxa de crescimento do PIB brasileiro neste ano. Para 72,1%, haverá aumento da inflação. Fatia de 67,1% manifestou que o grau de confiança na gestão econômica do governo é baixo. Na primeira sondagem de 2014, divulgada em março, esses índices foram de 70,9%, 63,2% e 52,3%, respectivamente.

A sondagem indica que somente 25,8% dos empresários esperam aumento na receita bruta e que 29,4% apostam no aumento no número de viagens ainda em 2014. Em março, esses índices eram 43,2% e 39,3%, destaca a CNT. Também caiu a perspectiva de aumento de contratações formais, de 33,3% para 18,2%.

Sem investimento. Segundo a confederação, o setor tem encontrado muitas dificuldades na contratação de mão de obra qualificada e opera sob a expectativa de aumento da inflação e dos custos dos insumos da atividade – diante disso, não planeja investir. Neste fim de ano, 72,8% não pretendem adquirir mais veículos, embarcações ou material rodante.

De acordo com a CNT, a falta de estímulo em realizar investimentos pode estar relacionado ao fato de que, para 61,6% do público consultado, a taxa de juros aumentará em 2014, o que significa perspectiva de financiamento mais caro. “Os empresários estão tendo a percepção do baixo crescimento econômico neste ano de 2014”, afirma, em nota, o presidente da CNT, Clésio Andrade.

A pesquisa

Entrevistas. Foram consultados 445 empresários dos modais rodoviário (cargas e passageiros), aquaviário (marítimo e navegação interior) e ferroviário (cargas), de 7 a 24 de outubro.

Recursos são insuficientes

Brasília. A sondagem da Confederação Nacional dos Transportes aponta que 61,8% dos transportadores avaliam que os recursos autorizados pelo governo federal não solucionarão problemas de logística. Parcela de 86,8% aprova a iniciativa privada como forma de proporcionar as intervenções necessárias. Para 54,6%, incentivos fiscais podem estimular esse investimento privado.


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