O Sistema Anchieta-Imigrantes, que dá acesso à Baixada Santista, tem a maior extensão de pontos sujeitos à neblina das rodovias paulistas sob concessão. Na lista dos dez pontos críticos feita com base em levantamento da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), três estão em rodovias do sistema. São oito quilômetros na Interligação Planalto, que liga as duas rodovias, 15 quilômetros na Imigrantes – do km 32 ao 47-, e outros 13 na Anchieta – do km 32 ao 45. Quando a neblina dificulta a visibilidade, a Polícia Rodoviária Estadual adota a operação comboio, passando a represar o tráfego e escoltar os veículos que transitam pelo sistema.
Os trechos de serra e baixadas estão mais sujeitos à ocorrência de neblina, segundo a Artesp. A agência lançou um alerta para os motoristas em razão do início do período de maior ocorrência de neblina nas estradas. A rodovia Raposo Tavares exige cuidados entre do km 48 ao km 52, na região de São Roque. Na Castelo Branco, a neblina costuma dificultar a visibilidade entre o km 50 e o km 58, regiões de São Roque e Araçariguama. No Rodoanel, o fenômeno ocorre na altura do km 76, segundo a Artesp.
O trecho crítico na Anhanguera vai do km 227 ao 235, região de Porto Ferreira. Na Santos Dumont, forma-se neblina no km 33, em Itu. Nessa mesma região, há incidência no km 109 da rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, entre Itu e Jundiaí. Outro ponto crítico foi detectado na rodovia Clodoaldo de Paiva, entre o km 50 e o 52, em Mogi-Mirim. De acordo com a Artesp, o motorista deve estar atento em todas as viagens, pois o fenômeno também é observado em outros trechos rodoviários. A malha viária concedida à iniciativa privada representa 6,3 mil quilômetros das principais rodovias do Estado.
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