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07 de Abril de 2014 – 01h11 horas / Luiz Marins

O que fazer com tanta informação? Será que o mundo está realmente pior ou é a disponibilidade de informação instantânea que nos dá essa sensação? Como viver num mundo informacional sem nos desesperar?

 


O ser humano é o mesmo de 150 mil anos atrás. Não há homem ou mulher modelo 2014 com cinco braços, doze pernas ou mais neurônios. A verdade é que nunca tivemos tanta mudança tecnológica e tanta informação ao mesmo tempo.

 


Ouvi um estudioso dizer que a maior mudança revolucionária nos últimos anos não foi o fim da União Soviética, nem o 11 de setembro, nem a chegada do homem à lua. Foi o mundo ter passado de 4 milhões de celulares em 1990 para 7 bilhões em 2014. Estamos todos conectados individualmente e os smartphones nos fizeram ser flecha e alvo de milhares de informações instantâneas a cada minuto. O desafio é saber conviver com tudo isso sem perder o senso da realidade concreta do dia a dia, ali onde vivemos, onde trabalhamos, onde estamos.

 


É muita tecnologia e muita informação disponível, mas o cliente continua querendo ser atendido por alguém que resolva o seu problema; o filho continua precisando de um pai e de uma mãe que conversem com ele pessoalmente e não só virtualmente; temos que comer e beber todos os dias alimentos saudáveis e não virtuais que devem ser preparados por alguém de carne e osso, queremos ser amados por uma pessoa e não um smartphone.

 


Muita gente se esqueceu disso tudo. Que por mais tecnologia e informação que tenhamos, o ser humano continua sendo o mesmo carente de atenção e afeto, de reconhecimento e respeito e de tudo o que englobamos no verbo amar.

 


Saber filtrar a informação com consciência crítica e usar a tecnologia a nosso favor é sabedoria que temos que conquistar para não nos perdermos num mundo irreal, desumano em que todos seremos hipermodernos, tecnológicos, porém infelizes.  Pense nisso. Sucesso!


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