
Profort Lacre: novo produto pretende revolucionar o mercado
As transportadoras estão acostumadas a utilizar cadeados e lacres plásticos para garantir a segurança de baús e contêineres durante o transporte. A ideia é sempre oferecer a máxima proteção à carga ou mercadoria durante o deslocamento.
Em lacres plásticos comuns, há um código na tarja que pode ser conferido na hora do recebimento. A novidade agora é que este código não seja mais impresso e sim, apareça em um visor digital.
“É um produto igual ao token de banco. Ao colocar a fita, aparece no visor uma sequência numérica. Esse dispositivo pode ser molhado e aguenta fortes impactos. Toda vez que a fita é trocada, aparece um código diferente no visor”, explica Samuel Tiburcio, responsável pelo Clube de Compras do SETCESP.
Segundo ele, a tecnologia traz vantagens importantes. “Os lacres comuns podem ser violados com relativa facilidade. Já este modelo é praticamente impossível de adulterar sem que o sistema registre a violação. Outro ponto positivo é que pode ser reutilizado, tornando-se também uma solução sustentável”, afirma.
Inovação que nasceu da prática
O engenheiro Rodrigo Simon, sócio da Profort Lacre, foi um dos idealizadores do produto. A ideia surgiu após experiências pessoais com falhas nos lacres tradicionais.
“Notei que os lacres usados em malotes eram vulneráveis e podiam ser abertos até com um simples clipe. Comprei uma remessa pela internet e depois solicitei um novo montante ao fornecedor. Pedi que me enviasse os mesmos números do lote anterior, e assim ele o fez. Foi quando percebi a fragilidade do sistema e decidi criar uma solução mais segura”, conta o idealizador.
Assim nasceu o lacre eletrônico, que utiliza fita hellerman e gera automaticamente um número aleatório no display a cada utilização. A tecnologia já está sendo adotada por transportadoras no interior de São Paulo e também por unidades dos Correios.
“A partir deste momento, comecei a construir este sistema do lacre eletrônico, que garante a integridade e inviolabilidade de malotes e cargas em baús de caminhões ou contêineres. Você usa uma fita hellerman e, assim que a coloca, gera o número no display que é reportado ao ponto recebedor. Esse número é gerado aleatoriamente”, explica Rodrigo.
Para o engenheiro Luiz Antonio, também sócio da empresa, o diferencial é a transparência no processo: “Se alguém abrir e fechar um cadeado, não há como saber se a carga foi violada. Já com o lacre digital, ao romper a fita, o visor gera uma nova numeração, deixando claro que houve manipulação.”
Mais uma vantagem é a durabilidade. A bateria do dispositivo funciona por até seis meses em uso contínuo, mas pode durar anos quando utilizada esporadicamente. “Ele não substitui a força de um cadeado, mas é extremamente eficiente para indicar qualquer tentativa de violação”, acrescenta Luiz.
Aposta no mercado
O Clube de Compras do SETCESP acredita no sucesso da novidade. “A tecnologia de codificação já faz parte do nosso dia a dia, principalmente com aplicativos de entrega. Agora, é a vez de essa inovação contribuir para a segurança no transporte de cargas”, conclui Samuel Tiburcio.
Em breve, o produto estará disponível no catálogo e acessível para aquisição das empresas transportadoras.
Saiba mais sobre o lacre digital Profort em: https://profort.ind.br/ .
voltar