Qual o momento certo para decidir e agir?
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Uma das mais sérias e controvertidas discussões que envolvem o processo de tomada de decisão é em relação ao momento certo para decidir e agir.

Esperar? Quanto esperar? Agir ao perceber? Livros e mais livros, textos e mais textos são escritos sobre o tema e a conclusão é sempre que tudo dependerá das circunstâncias, dos fatos, dos dados, do momento, da análise das consequências pela demora ou pela pressa em decidir e agir.

Há teorias que advogam que “o momento da percepção é o momento da ação.”  Ou seja quando houver uma clara percepção de um fato ou ato, esse será o momento de decidir e agir. Essa teoria fala dos perigos de se protelar uma decisão após as evidências.

Outras teorias advogam que o tempo é sempre o melhor conselheiro e que se deve esperar que tempo mostre o momento certo de decidir e agir. Entretanto esses mesmos teóricos alertam para o perigo da procrastinação, do esperar demais, de perder o timing, tornando a decisão ineficaz e fora do tempo.

Outro erro apontado por muitos teóricos é de se buscar cada vez por mais e mais dados para validar uma decisão e essa busca não ter fim e servir de uma “muleta” para ir deixando a decisão para depois e nunca decidir, nunca agir, fazendo com que os problemas cresçam e se tornem a cada dia mais difíceis de serem enfrentados.

Há ainda um grupo que fala do perigo de só se buscar dados que confirmem a opinião do tomador da decisão, ignorando aspectos contrários à sua própria visão da realidade.

A verdade é que com tantas teorias, resta o equilíbrio, o chamado “bom senso” e a coragem de decidir e a coragem de agir em direção à decisão tomada.

Em meus muitos anos de consultoria tenho visto mais mal acontecer pela protelação de decisões que todos já sabiam que deveriam ser tomadas, do que pela tomada imediata de decisões que quase sempre podem ser revertidas.

A rapidez na tomada de decisões e ações e a coragem para assumir possíveis erros tem sempre se mostrado mais eficaz e acertada.

As decisões das lideranças são quase sempre solitárias e exigem coragem e determinação. Esse é um grande ônus da liderança.

Pense nisso. Sucesso!


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