Por Urubatan Helou, membro do Conselho Superior do SETCESP e diretor-presidente da Braspress Transportes Urgentes
O presidente americano, Donald Trump, cumpriu a promessa de impor taxas de importação de 25% para produtos mexicanos, canadenses e chineses.
Inicialmente, para o Brasil pode ser bom, pois produtos taxados em sua grande maioria são da pauta de exportações nacionais — ou seja, o Brasil poderá ficar ainda mais competitivo para o mercado americano.
Talvez, estejamos presenciando o início de uma nova ordem econômica, que tem no protecionismo sua maior bandeira e tudo liderado pela maior nação econômica do mundo.
Como primeira visão, penso que os EUA estão com isso gerando inflação, pois grande parte dos produtos taxados alimenta a cadeia produtiva americana e assim, aumentará os preços de seus produtos que ficarão mais caros.
Porém, para os países que tiveram seus produtos taxados, o excedente da produção poderá produzir uma deflação de uma grande gama de produtos internos.
É ver para crer.
Já no campo geopolítico, quando Trump refere-se ao primeiro-ministro canadense como “governador do Canadá”, leia-se que esta fala revela em seu conteúdo um vigoroso desejo de anexar um país ultra socialmente desenvolvido como mais um estado americano.
Isso é nitro glicerina pura e um pavio que poderá trazer à tona o início de um 3º Conflito Mundial, pois nações espalhadas pelo mundo, notadamente na Europa, já reagem contra estas falas.
Espero que Trump esteja olhando apenas para o ‘rico’ hemisfério norte e não se manifeste sobre a nossa Amazônia.
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