Canais como o Fale Conosco (ANP) e a Ouvidoria (CGU) permitem o registro de reclamações ou denúncias. As informações reportadas são importantes para o embasamento de novas políticas públicas relacionadas a combustíveis
Em março deste ano, o aumento do percentual da mistura de biodiesel ao diesel vendido para o consumidor final, passou a ser de 14%, ante a 12% em 2023. E a partir de março de 2025 será de 15%.
Com essa escalada, aumentam as preocupações, já que a elevação da mistura ao diesel, sem as adaptações de motor, segundo especialistas, deteriora as peças metálicas, pode causar problemas na parte eletrônica embarcada do veículo e entupimento de válvulas. Veja como registrar a sua reclamação.
O transportador é quem tem sentido esses efeitos e na prática e arcando com estes prejuízos. Nos últimos meses, multiplicaram-se relatos de empresas que estão receosas com o uso de biodiesel.
Por isso, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) elaborou um guia sobre como as empresas devem relatar ao governo problemas enfrentados durante atividade de transporte, em especial, das falhas mecânicas relacionadas ao uso do biodiesel de base éster.
Os relatos de não conformidade podem ser feitos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e à CGU (Controladoria-Geral da União).
A Confederação Nacional do Transporte conhece muito bem os riscos do aumento da mistura de biocombustível, já que a UnB (Universidade de Brasília) realizou um estudo mostrando que o aumento no percentual de Biodiesel a partir de 7% eleva a emissão de CO₂ e diminui a potência dos motores.
Portanto, a CNT incentiva que sejam comunicadas as ocorrências de falhas e problemas com o biodiesel aos órgãos responsáveis a fim subsidiar futuras políticas públicas relativas ao uso de combustíveis alternativos.
Então não deixe de relatar. E para facilitar a registros dessas informações a Confederação ainda preparou um material passo a passo de como devem ser reportadas as reclamações junto à ANP e CGU. Confira e registre as suas ocorrências.
Com informações da CNT.
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