A taxa de desemprego no Brasil caiu em duas das 27 unidades da federação (UFs) no quarto trimestre de 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado mostra uma desaceleração gradual da formação de empregos ao longo de 2023. Mas, nas médias anuais, foram 26 das 27 UFs em que foram registradas quedas das taxas de desocupação em relação a 2022. (veja mais abaixo)
No último trimestre, os estados do Rio de Janeiro (de 10,9% para 10%) e do Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%) foram os únicos em que o desemprego teve queda estatística significativa entre os meses de outubro e dezembro. Em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) houve alta. Nas demais UFs não foi registrada variação significativa.
O Brasil encerrou o trimestre terminado em dezembro com taxa de desemprego em 7,4%, patamar mais baixo para o período desde 2014 e com recorde histórico de trabalhadores ocupados. No trimestre anterior, a taxa de desocupação era de 7,7%.
“Diversos estados do país apresentaram tendência de queda, mas só em dois deles a retração foi considerada estatisticamente significativa”, explica a coordenadora de pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy.
O que houve no 4º trimestre
As variações estatísticas relevantes são aquelas que mostram flutuações importantes da taxa de desocupação nos estados. Ela pode variar por diferentes motivos, desde o aumento de trabalhadores no grupo de ocupados, como pelo aumento de trabalhadores procurando emprego.
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