A Síndrome do Impostor foi inicialmente identificada por duas psicólogas americanas, Pauline Rose Clance e Suzanne Imes, em 1978. Elas conduziram um estudo com um grupo de mulheres altamente bem-sucedidas e encontraram que, apesar de suas realizações acadêmicas e profissionais evidentes, muitas dessas mulheres acreditavam que não eram realmente inteligentes e que tinham enganado alguém para chegar onde estavam.
Desde então, muitos outros psicólogos e pesquisadores em todo o mundo têm estudado esse fenômeno.
A Síndrome do Impostor é um fenômeno psicológico que afeta muitas pessoas, inclusive aquelas que alcançam o sucesso profissional. Essa síndrome se caracteriza por uma sensação persistente de não serem merecedoras do reconhecimento e do sucesso que conquistaram.
Em meu livro “SOCORRO! TENHO MEDO DE VENCER” – Conselhos e dicas para você vencer o medo de vencer (Ed. Harbra – 1998) abordo exatamente a realidade de pessoas que têm medo de vencer e, inconscientemente praticam uma autossabotagem, impedindo o seu sucesso pessoal e profissional.
No contexto profissional, a influência da Síndrome do Impostor pode ser significativa. Mesmo diante de conquistas e realizações notáveis, indivíduos afetados por essa síndrome tendem duvidar de suas habilidades e acreditam que são apenas fruto do acaso ou das circunstâncias. Essa autodepreciação pode levar a um ciclo de insegurança e ansiedade, prejudicando o desempenho e a progressão na carreira.
Um dos efeitos mais impactantes da Síndrome do Impostor é a subvalorização das próprias conquistas. As pessoas afetadas podem minimizar seus sucessos, atribuindo-os a fatores externos, como sorte ou ajuda de terceiros, em vez de reconhecerem seu próprio mérito. Isso pode levar a uma falta de confiança em suas habilidades e a uma constante busca por validação externa.
Além disso, a Síndrome do Impostor pode levar à procrastinação e à autossabotagem. O medo de serem descobertas como “fraudes” faz com que as pessoas evitem assumir desafios ou se arriscar em novas oportunidades. Elas podem se sentir paralisadas pelo medo do fracasso e pela necessidade de serem perfeitas em tudo o que fazem, o que acaba dificultando o crescimento profissional.
É importante ressaltar que a Síndrome do Impostor não está relacionada à falta de competência ou habilidades. Muitas vezes, pessoas altamente talentosas e bem sucedidas são afetadas por essa síndrome.
A busca pela conscientização sobre a Síndrome do Impostor e a sua compreensão como um fenômeno comum podem ajudar a diminuir o impacto negativo que ela causa. Além disso, é importante cultivar uma mentalidade positiva, reconhecendo e valorizando as próprias conquistas. O apoio de profissionais também pode ser fundamental para superar a Síndrome do Impostor e alcançar o sucesso profissional.
Portanto, é fundamental que os indivíduos afetados pela Síndrome do Impostor reconheçam que merecem o sucesso que alcançaram e que são capazes de enfrentar os desafios que surgem em suas carreiras. Com autoconfiança, trabalhando a autoestima e tomando consciência dessa síndrome, é possível superar esse sentimento e atingir o sucesso profissional desejado.
Pense nisso. Sucesso!
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