O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, ressaltou que os investimentos do Brasil estão na mínima histórica em várias áreas. A de saneamento, destacou, recebe um terço dos investimentos que deveria, consumindo apenas 0,2% do PIB anualmente.
Na China, a taxa é de 1,1% do PIB. Segundo dados relatados por ele, o investimento médio anual no Brasil de 2007 a 2016 foi de R$ 11,6 bilhões em saneamento.
O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) é um exemplo do quanto o governo pode contribuir na elevação de investimentos, fazendo bons projetos.
O “novo BNDES”, diz ele, se insere nisso e deve continuar cada vez mais envolvido em áreas como saneamento, logística e energia elétrica. Ele lembra os desembolsos do BNDES também caíram e devem ficar este ano no total em 1% do PIB.
Ele lembra que, ao fim do mês, o banco devolverá R$ 30 bilhões ao Tesouro Nacional, a título de antecipação de pagamento de empréstimos. Essa medida, entre outras, diz ele, se deve a uma transformação fundamental do mercado. Hoje, explica, com a queda da Selic, muda a demanda por recursos do BNDES, que agora passa a ter novas formas de atuação. No campo dos investimentos, auxiliando governos estaduais nas privatizações e concessões, atuando mais como banco de inteligência do que emprestando dinheiro barato com subsídios.
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