Na semana passada o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que reviu sua posição e, agora, é favorável a uma antiga reivindicação dos transportadores: o fim da pesagem por eixo.
A entidade, vê com bons olhos essa mudança de opinião por parte do Ministro.
O SETCESP é totalmente a favor da medição por peso bruto total, e não por eixo.
Hoje existe, sim, uma falta de padronização da aferição das balanças, que apresentam grandes diferenças; tanto que a queixa é bastante comum no setor de transporte rodoviário de cargas. E a pesagem por eixo contribui muito para este fato.
Além disso, é muito sujeita a intempéries e causa enormes prejuízos, com multas por algo que não reflete a realidade por completa.
Mesmo que, a empresa tenha o cuidado de que, o caminhão saia carregado sem atingir o Peso Bruto Total permitido, ela não está imune de ser multada, porque pode vir a exceder o limite de tolerância nos eixos.
E o excesso de peso por eixo, pode ser causado por uma série de fatores, que fogem do controle dos transportadores, como por exemplo: a movimentação da carga durante o trajeto; tanto na carga fracionada quanto na carga a granel, que ocorre com muita frequência.
Por isso, reafirmamos que o cálculo por peso bruto total é a via mais justa e coerente.
Segundo o ministro, a pesagem total do veículo é mais adequada às propostas de modernização do setor, que prevêem, entre outras coisas, o fim dos postos fiscais em rodovias e o uso de sensores eletrônicos, que permitam a pesagem dos caminhões em movimento.
Concordamos e recebemos com otimismo essa informação. A inovação é importante para a diminuição da burocracia, que insiste em dificultar os caminhos do TRC e a competitividade do Brasil em termos logísticos.
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