O tema proposto pelos realizadores do encontro foi a pergunta “Restrição à circulação é solução”? O evento, que faz parte do Projeto Seis e Meia, do Idelt e do Carga Urbana, discute os principais temas relevantes à cidade e à qualidade de vida das pessoas que nela vivem.
Durante o debate, questões cruciais sobre as restrições, como sua eficácia, duração de seus resultados, efeitos colaterais e real aplicação das medidas na Região Metropolitana de São Paulo foram colocadas, e o presidente Francisco Pelucio reforçou o argumento da entidade. “O crescimento desenfreado da frota de carros particulares, a quase mil veículos por dia, a falta de alternativa para o tráfego da carga de passagem, que precisa acessar as rodovias que cortam a cidade, mas não existe o Rodoanel completo para que isso seja possível e os prejuízos das restrições ao abastecimento da metrópole são pontos muito importantes. A Prefeitura continua afirmando que as restrições são boas para o trânsito, que é necessário sacrificar as horas de circulação dos caminhões em prol da melhoria da mobilidade, mas o que estamos vendo é a ineficácia das medidas, com os congestionamentos aumentando e mudando de horário. As restrições, definitivamente, não são a solução para o trânsito da nossa cidade”, disse o presidente do SETCESP.
Para Francisco Pelucio, a participação no debate possibilitou que o setor de transportes pudesse expor seu ponto de vista para os administradores de trânsito de duas das mais importantes cidades da base do Sindicato, além do chefe do legislativo paulistano. “Osasco deu exemplo de bom senso e diálogo ao criar as medidas de controle de horário para os caminhões com a participação do setor de transportes, resultando em restrições mais racionais. São Paulo precisa seguir este exemplo. Agradeço ao Idelt e aos participantes deste debate tão importante para a mobilidade e o abastecimento da maior cidade do País”, finaliza Francisco.
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