Pode reparar que todo mundo quer dar palpite na sua vida. Seja diretamente falando a você ou indiretamente pelas redes sociais dizendo o que deve ser feito, em quem acreditar, quem apoiar, quem rejeitar, quem favorecer, o que você deve comer, como deve comer, o que deve ler, o que deve vestir, o que deve dizer e como deve falar e até que remédios deve tomar ou jamais tomar.
Corremos o risco de perder a capacidade de pensar por nós mesmos. Somos bombardeados por opiniões de pessoas que não temos a menor ideia de quem sejam, qual a formação que possuem ou a serviço de que pessoa ou ideologia estão trabalhando.
De repente nos vemos perdidos, sem opinião própria. De repente nos surpreendemos vivendo uma vida roteirizada por outras pessoas, pela mídia, pela imprensa, pela televisão, por falsos amigos de redes sociais.
Vejo jovens que não sabem mais o que querem da vida, qual profissão desejam seguir, o que fazer, e mesmo o que pensar. Perdidos num mar de palpites e informações e sem uma formação sólida, vivem cada dia como se fosse o último de suas vidas, sem perspectiva.
Vejo adultos perdidos, infelizes sem saber a razão de sua infelicidade. Querem alguma coisa que não sabem o que é. Querem ser alguém que seja apenas diferente do que são.
Vejo idosos desiludidos com a realidade, com os novos costumes, com a forma de ser e agir dos mais jovens. Tornaram-se idosos mudos que perderam a capacidade de reagir, de falar, de omitir suas opiniões.
O que está acontecendo?
O excesso de informação, de falsas celebridades sem formação dizendo o que devemos e o que não devemos fazer e como devemos nos comportar está nos deixando perdidos.
Agora, mais do que nunca, temos que voltar a ser os roteiristas de nossas histórias, os protagonistas de nossas vidas. Temos que reaprender a pensar por nós mesmos, a decidir o que realmente achamos certo e errado e por quais valores e princípios vamos alicerçar nossas vidas.
Temos que decidir, por nós mesmos, com quem nos aconselhar, onde buscar conselhos e orientações que nos encaminhem para uma vida com propósito.
Temos que decidir o que é sucesso pessoal e profissional para nós mesmos. Onde queremos chegar, o que queremos ser e que legado queremos deixar.
Lembre-se: se você não for o roteirista e o protagonista da novela da vida que você está vivendo, alguém será. Cuidado!
Quem é roteirista de sua história?
Pense nisso. Sucesso!
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