Queda no volume de cargas no transporte rodoviário começa a estabilizar
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A pesquisa é desenvolvida com empresas de vários tamanhos e segmentos de todo o Brasil ligadas à NTC&Logística e as suas mais de 50 entidades parceiras, com o apoio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), chegou a sua sexta semana de apuração.

Os dados estão sendo apurados desde o dia 16 de março, e durante todo o período, até o momento, responderam empresas de todos os estados e do Distrito Federal. As medidas de restrição que atingem o consumo geral da população com o fechamento de serviços não essenciais, vem trazendo consequências para o transporte de cargas segundo os dados colhidos pelo Departamento de Custos Operacionais da NTC (DECOPE).

A apuração dos últimos sete dias demonstra que a variação geral pela primeira vez teve uma leve queda, retraindo para 44,84% no volume de cargas movimentadas. Para cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes, teve um pequeno aumento chegando a uma queda de 47,31%, número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos. Já para cargas lotação ou fechadas, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas basicamente nos abastecimentos industriais e no escoamento de safras, a pesquisa mostra também pequena retração, registrando 43,34%, mantendo os dados das pesquisas passadas de enfraquecimento do comércio geral, indústria automobilística, eletrônica, linha branca, dentre outros segmentos.

O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio comentou “Pela primeira vez, após seis semanas de acompanhando diário do impacto desta pandemia no setor, conseguimos ver uma pequena retração e acredito que a tendência é estabilizar e começar a melhorar. Não podemos deixar de lado que para alguns segmentos será mais difícil a recuperação, mas com a retomada das atividades e com os devidos cuidados para mantermos a saúde de todos, conseguiremos sair o mais rápido possível desta crise.”

Durante todo o período de extensão da pandemia, a entidade permanecerá acompanhando a baixa no volume de cargas até que tudo volte à normalidade.

Confira a pesquisa


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