Propostas de padronização das regulamentações do transporte de cargas na região metropolitana
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02 de Agosto de 2017 – 05h23 horas / SETCESP

Aconteceu nesta terça-feira (02), em Guarulhos, mais uma reunião do Grupo de Trabalho formado por técnicos e gestores da administração municipal das cidades da região metropolitana de São Paulo, com participação do SETCESP, IPTC, AGENDE e ANTP para discutir as regulamentações do transporte de cargas nestes municípios.

 

Neste grupo de trabalho, iniciado em julho deste ano, cada município teve a incumbência de indicar representantes para participar das reuniões, colaborando com ideias e propostas relativas a padronização das regulamentações do transporte de cargas na RMSP, visando facilitar o trânsito de veículos de carga por todos os municípios integrantes, sem que haja divergências nas restrições encontradas em cada cidade. 

 

Como primeiro resultado, o Grupo de Trabalho chegou a sete propostas que tem como objetivo otimizar a logística urbana de abastecimento e distribuição na região metropolitana, diminuindo os problemas já conhecidos de carga e descarga em grandes centros. Conheça estas propostas abaixo:

 

1 – Restrição horária de circulação de caminhões
As restrições deverão ser analisadas sob perspectiva da necessidade de cada município, estabelecendo janelas unificadas por região, porém, atentando-se para que esta restrição não impeça o acesso ao município vizinho quando carga for de passagem.

 

2 – Padronização das medidas dos Veículos de Carga Urbana (VUC)
A diferença de medidas do Veículo Urbano de Cargas, adotadas por cada município implica em impedimento de circulação irrestrita na região metropolitana. Acordou-se então adotar a medida de 7,20m de comprimento x 2,20m de largura para o VUC, com tolerância de 10cm.

 

3 – Circulação irrestrita para o VUC
Quanto à restrição de circulação, considerar somente o caminhão de grande porte, permitindo a circulação do VUC por áreas e horários restritos, incentivando o uso do VUC na distribuição urbana.

 

4 – Idade da frota
Considerando as questões ambientais e a melhor qualidade de vida da população, entendeu-se que a idade máxima da frota do VUC deveria ser de 12 anos, sendo dever de cada município fazer o levantamento de sua frota e possivelmente um período de transição.

 

5 – Vagas para carga e descarga
É necessário que cada município faça um mapeamento das vias que tem mais problemas relacionados a carga e descarga. A partir deste levantamento verificar a viabilidade de instituir vagas de carga e descarga em zona azul/marrom, evitando a parada de veículos que não estejam realizando carga e descarga. O IPTC e o SETCESP se propõem a auxiliar os municípios nestes estudos, difundindo a metodologia criada para a região central de São Paulo, capital.

 

6 – Cadastramento e Vistoria
Um sistema único para a região metropolitana de cadastro para os transportadores, para que as consultas possam atender a todos e as informações sejam compartilhadas. A vistoria destes veículos poderia ser feita por empresas especializadas cadastradas pelo INMETRO e Denatran ou órgão competente.

 

7 – Placas de Regulamentação das áreas de Carga e Descarga
No caso de vagas para carga e descarga, a fim de evitar que veículos tipo SUVs e Caminhonetas, atualmente considerados pela lei como utilitários, o que lhes permite estacionar nas vagas regulamentadas, sugere-se utilizar a placa Carga e Descarga, sem a especificação do veículo.

 

Tayguara Helou, presidente do SETCESP, esteve presente na apresentação destas propostas durante o Fórum de Secretários de Mobilidade Urbana de Guarulhos com o objetivo de discutir as dificuldades encontradas pelos transportadores, a mobilidade, questões ambientais e de logística. A mesa de discussão também foi composta por, Ailton Brasiliense, Presidente da ANTP, Sérgio Avelleda, Secretário de Mobilidade e Transporte de São Paulo, Guti, Prefeito de Guarulhos e Giuliano Locanto, Secretário de Trânsito e Transportes de Guarulhos.

 

Este trabalho de discussão é contínuo, tendo em vista a extensão e a complexidade da região metropolitana, e os estudos municipais constantes, a fim de identificar novas problemáticas a serem discutidas pelo grupo.


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