Na madrugada de segunda-feira (24), três dos quatro pontos de atracação foram danificados pela força da correnteza do rio Itajaí-Açu, que desemboca no porto. Dois dos pontos de atracação, chamados de “berços“, estão completamente comprometidos, segundo a direção. Um outro apresenta rachaduras devido à força das águas.
Um armazém também foi danificado pelas chuvas e está com a estrutura condenada. Ainda não há previsão para retomada das atividades nos terminais da cidade.
Com a paralisação forçada, cargas tiveram que ser deixadas no pátio sem possibilidade de embarque ou de retirada.
Itajaí é o segundo porto do Brasil no fluxo de cargas em contêineres e é responsável por 4% do superávit na balança comercial brasileira, segundo o diretor executivo do porto, Marcelo Salles.
Ainda segundo Salles, são exportados diariamente por Itajaí, em média, R$ 33 milhões principalmente em produtos industrializados.
Governo federal
A administração do porto informou, por meio de nota, que técnicos da Secretaria Especial de Portos do governo federal devem vir à cidade para fazer uma vistoria no cais. A secretaria diz que todas as providências estão sendo tomadas para normalizar a situação.
A direção também deslocou funcionários para atuar na ajuda aos desabrigados de Itajaí. A sede da associação de funcionários foi transformada em um posto de atendimento à população atingida.
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