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05 de Agosto de 2016 – 04h16 horas / Luiz Marins

Muito conhecido no mundo acadêmico, recebi novamente de um professor amigo, de Portugal, a famosa história de Sócrates que nos traz uma bela lição para nos fazer refletir:

 

“Na antiga Grécia, Sócrates tornou-se famoso pela sua sabedoria e pelo grande respeito que manifestava por todos. Um dia, veio ao encontro do filósofo um homem, seu conhecido, que lhe disse:
– Sabes o que me disseram de um teu amigo?
– Espera um pouco – respondeu Sócrates. Antes de me dizeres alguma coisa, queria que passasses por um pequeno exame. Chamo-lhe o exame do triplo filtro.
– Triplo filtro?
– Isso mesmo – continuou Sócrates. Antes de me falares sobre o meu amigo, pode ser uma boa ideia filtrares três vezes o que me vais dizer. É por isso que lhe chamo o exame de triplo filtro.
O primeiro filtro é a verdade. Estás bem seguro de que aquilo que me vais dizer é verdade?
– Não – disse o homem. Realmente só ouvi falar sobre isso e…
– Bem! – disse Sócrates. Então, na realidade, não sabes se é verdadeiro ou falso.
Agora, deixa-me aplicar o segundo filtro, o filtro da bondade. O que me vais dizer sobre o meu amigo, é uma coisa boa?
– Não. Pelo contrário…
– Então, queres dizer-me uma coisa má e que não estás seguro que seja verdadeira. Mas posso ainda ouvir-te, porque falta um filtro, o da utilidade. Vai servir-me para alguma coisa saber aquilo que me vais dizer sobre o meu amigo?
– Não. De verdade, não…
– Bem – concluiu Sócrates. Se o que me queres dizer pode nem sequer ser verdadeiro, nem bom e nem me é útil, porque haveria eu de querer saber?

 

O conselho é muito claro: cada vez que ouvirmos ou nos vierem dizer comentários sobre alguma pessoa ou algum amigo, especialmente os mais próximos e mais queridos devemos usar esse triplo filtro de Sócrates. Será verdade? Fará algum bem? Será útil?

 

Pense nisso. Sucesso!


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