As pressões sobre os custos das empresas de transporte, que vêm de diversas direções, como a infraestrutura viária, os tributos pesados que incidem sobre a cadeia produtiva, a falta de incentivos para a atividade, a burocracia e as restrições à circulação de veículos de cargas em diversas cidades do Brasil preocupam os transportadores e obrigam as companhias a buscar no mercado reajustes de fretes para fazer frente às planilhas de suas operações.
Em qualquer região do País, os fretes encontram-se achatados por diversos motivos relacionados às negociações com os embarcadores e com a concorrência entre as transportadoras e a busca pelos reajustes é vital para o equilíbrio dos contratos e a manutenção dos serviços de transporte.
Apesar de ser uma atividade imprescindível para qualquer cadeia de produção, o transporte ainda é vítima do aviltamento dos fretes e da excessiva influência de custos sobre suas contas, seja por questões trabalhistas ou pelos motivos que já citamos.
O setor de transporte, por meio de suas entidades representativas e de suas empresas, precisa conscientizar os usuários dos serviços, contratantes de fretes e embarcadores da necessidade do equilíbrio e da correta remuneração do serviços. É uma questão vital e o sinal amarelo acendeu.
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