Mas esse tipo de descoberta – somada às novas bacias de gás – tende a elevar não apenas o desempenho econômico das empresas diretamente ligadas às atividades de petróleo e gás. Um dos setores que será bastante beneficiado é o de transportes de cargas superpesadas, como afirma Lupercio Torres Neto, presidente do Grupo IRGA, organização líder do segmento no Brasil. “Essas transformações nos permitem criar as melhores expectativas de todos os tempos em relação ao futuro da nossa área de atuação. Em três anos teremos que duplicar nosso maquinário para atender a demanda de todos os serviços”, comenta o empresário.
Segundo Neto, as empresas transportadoras de superpesados devem comemorar, pois esse fato significa investimentos sem precedentes em refinarias, exploração, termoelétricas, complexos petroquímicos. “Isso representará novas oportunidades de serviços em um futuro bem próximo. Trata-se de um grande marco para o país e o nosso segmento”, explica ele. O presidente da IRGA detalha ainda como as corporações serão afetadas: “A exploração de gás e petróleo, tanto em mar ou em terra, requer a utilização desse maquinário – guindastes, cavalos mecânicos, carretas especiais para transportes pesados, importação de cargas de projetos, entre outros. Portanto essa infra-estrutura, quando aquecida, gera muitos serviços para nossa área de atuação”.
Nesse sentido, a IRGA fará uma série de investimentos visando estar preparada para esse novo cenário. “Desde o início do ano, novos equipamentos não param de chegar à empresa – e muitos ainda estão por vir -, não apenas para facilitar o desempenho operacional, mas também visando melhorar o atendimento à clientela cada vez maior, como é o caso das 48 linhas de eixo que adquirimos recentemente. Com elas, disparamos na liderança de transportes superpesados no Brasil, ultrapassando as 300 linhas de eixo”, conclui Lupercio.
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