Apesar do grande aumento, o número ainda é bem inferior aos 85 mil caminhões que a CET espera tirar do Centro expandido com a restrição, iniciada na segunda-feira. Para evitar que caminhões invadam a cidade à noite, empresas e transportadoras terão de passar a fazer entregas parceladas, usando veículos de menor porte.
Para o presidente do Setcesp, Francisco Pelucio, muitas empresas continuam a fazer entregas durante o dia, usando vans e utilitários.
A CET informou que não tem uma estimativa de quantos caminhões trocaram o dia pela noite, porque não faz a medição do trânsito após as 20h.
O presidente do Sindicato dos Transportadores de Cargas Próprias (Sindicapro), Almir Macedo, afirma que o rodízio de caminhões vai causar desabastecimento em vários setores. Ele diz que se reunirá, na próxima terça-feira, com representantes da Prefeitura para pedir mudanças na lei, sem especificar quais.
– Não adianta o prefeito dar uma coisa (permissão para caminhões pequenos circularem no centro expandido das 10h às 16h) e tirar outra (a circulação nas marginais) – disse o presidente do sindicato.
Para Flávio Benatti, presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, o rodízio de caminhões nas marginais pode gerar prejuízos e problemas de logística para os caminhoneiros e empresas.
– As rodovias não têm estacionamentos suficientes pra receber esse fluxo de caminhões que ficará parado.
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