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14 de Agosto de 2017 – 04h04 horas / NTC

O setor portuário brasileiro movimentou 517,5 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2017. Esse valor representa um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse número, os terminais de uso privado movimentaram 343,04 milhões de toneladas, um aumento de 7,89%; e os portos movimentaram 174,46 milhões de toneladas, um decréscimo de 1,04%. Os dados são da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ e foram divulgados no dia 10 de agosto, durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), evento realizado no Rio de Janeiro.


Nos primeiros seis meses do ano, foram movimentados 332,9 milhões de toneladas de granéis sólidos: um aumento de 5,9% em comparação com o primeiro semestre de 2016. Em relação aos granéis líquidos, foram movimentados 109 milhões de toneladas, um incremento de 1,2%. Analisando a carga geral solta, o levantamento realizado pela Agência registrou um aumento significativo: 12,6%, com 27 milhões de toneladas movimentados no primeiro semestre do ano. A movimentação de contêiner também obteve crescimento: 0,7%, com 48,5 milhões de toneladas.


Em relação às principais mercadorias, destaque para o minério de ferro. Nos primeiros meses do ano, o setor portuário nacional movimentou 190,3 milhões de toneladas, 7,62% a mais do que o registrado no mesmo período de 2016. Outro produto relevante foi o petróleo (combustíveis), com 95 milhões de toneladas movimentados, um aumento de 2%. A movimentação de soja teve um crescimento expressivo (10,29%), com 56,3 milhões de toneladas no primeiro semestre.


“A movimentação portuária no primeiro semestre de 2017 cresceu principalmente em função do granel sólido. Minério de ferro e soja, duas commodities que juntas representaram 47,7% da movimentação nos primeiros seis meses, tiveram crescimentos relevantes, 7,6% e 10,3%, o que contribuiu para o resultado do país. O minério teve seu resultado impactado por um aumento no preço da commodity a partir da segunda metade do ano passado até o primeiro trimestre desse ano. Já o crescimento da soja é em razão de uma safra recorde, quase 20% maior que a do ano passado, explicada pelo comportamento do clima em praticamente todas as regiões do país”, explica o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ, Fernando Serra.


O levantamento traz, ainda, os dados sobre exportação e importação. Foram exportados 313 milhões de toneladas, o que significou um aumento de 3,8%; e foram importados 69,9 milhões de toneladas, um incremento de 10,5%. Números também referentes aos primeiros seis meses do ano em comparação com igual período de 2016.


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