A Prefeitura de Mogi das Cruzes deu início, ontem, ao processo licitatório para a contratação da nova empresa (ou consórcio) que irá instalar e gerenciar equipamentos de fiscalização eletrônica no município. São duas diferenças em relação ao contrato anterior, que venceu no mês passado. A primeira é um número maior de equipamentos de fiscalização: serão 29 (entre radares fixos e móveis, além das lombadas eletrônicas) ao invés de 25 radares que, até então, estavam distribuídos em diversos pontos da cidade. A segunda diferença é o sistema operacional dos equipamentos que, por sua vez, serão no modelo OCR, ou popularmente conhecido como "radar dedo-duro".
Na prática, o novo sistema emitirá não apenas as multas por conta de excesso de velocidade ou avanço do sinal vermelho de um semáforo. Alguns dos novos radares e todas as dez lombadas eletrônicas a serem instaladas na cidade possuirão um programa, acoplado ao sistema de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) da Secretaria de Segurança Pública. Isso permitirá a leitura de placas e identificação de veículos furtados ou roubados, tendo como consequência a ação mais rápida das polícias Civil e Militar.
Funcionamento
Por meio da Coordenadoria de Comunicação Social, o secretário municipal de Transportes, Nobuo Aoki Xiol, confirmou para janeiro de 2015 o início da operação dos novos equipamentos de fiscalização eletrônica. Ele frisou que o trâmite licitatório, na modalidade pregão, deve ocorrer no dia 22 deste mês. "O contrato a ser assinado, após o término do procedimento, terá validade de um ano, prorrogável por até cinco anos, e o valor dependerá das propostas. O último contrato de concessão anterior com o consórcio Consladel/Politran tinha valor de R$ 316 mil mensais, mas, para o próximo, estão sendo incorporados novos serviços", disse a nota.
Os 29 equipamentos de fiscalização estão previstos no edital da seguinte forma: 10 equipamentos fixos de controle de velocidade, 10 barreiras eletrônicas, 6 equipamentos para controle de avanço de semáforo, 2 radares estáticos – popularmente conhecidos como móveis – e 1 para controle de tráfego de caminhões.
O último contrato previa 25 equipamentos, sendo 13 equipamentos fixos de controle de velocidade, 4 barreiras eletrônicas, 6 equipamentos para controle de avanço de semáforo, 1 radar estático e 1 para o tráfego de caminhões.
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