As projeções para a inflação, medida pelo indicador do IPCA, caiu de 1,76% para 1,59% neste ano. Para o ano que vem, a projeção caiu de 3,25% para 3,20%
Em reflexo aos impactos potenciais do novo coronavírus na economia, agentes do mercado financeiro no Brasil cortaram suas expectativas para o PIB (Produto Interno Bruto), inflação e Selic, a taxa básica de juros.
As expectativas estão no Boletim Focus, que é divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central e traz as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país.
PIB
O mercado cortou a projeção do PIB para este ano pela 14ª semana seguida.
O corte reflete as mudanças nas expectativas anunciadas por instituições financeiras nas últimas semanas, após o aumento dos receios quanto aos efeitos da epidemia de coronavírus na economia mundial e no Brasil.
Na semana passada, a previsão do Boletim Focus era de queda de 4,11% e agora é de contração de 5,12% em 2020. Para o ano que vem, a estimativa de crescimento de 3,20% foi mantida.
Selic
A projeção dos economistas é que ao final deste ano, Selic seja de 2,25% ao ano, ante estimativa de taxa em 2,50% em projeção da semana passada.
Para a Selic no ano que vem, os economistas preveem uma taxa de 3,50%, mesma estimativa da semana passada.
Inflação
As projeções para a inflação, medida pelo indicador do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), caiu de 1,76% para 1,59% neste ano. Para o ano que vem, a projeção caiu de 3,25% para 3,20%.
A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Dólar
A expectativa para o dólar no final deste ano foi elevada de R$ 5 para R$ 5,28. Para o ano que vem, a estimativa subiu de R$ 4,83 para R$ 5.
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